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Empreendedores de sonhos

Egidio Guerra de Freitas, 29 anos, administrador de empresas e economista

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h33.

A rica experiência profissional de Egidio Guerra de Freitas, cearense, menos de 1,50 metro, impressiona por sua pouca idade: 29 anos. Ele já trabalhou na Coca-Cola, no Banco Real, na DuPont e na Brahma, onde "encerrou sua carreira corporativa", diz em palavras rápidas e ofegantes. Nesse meio tempo, foi diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE), na época da mobilização dos caras-pintadas no processo que resultou no impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Foi eleito coordenador nacional da juventude do PSDB e desfiliou-se quando o partido se coligou ao PFL para concorrer à Presidência da República em 1994. Dois anos depois, resolveu dedicar-se ao projeto de redes de pequenas empresas, para garantir renda às pessoas de menor poder aquisitivo. Egidio expandiu o alcance das empresas júnior, consultorias tocadas por estudantes (conceito do qual foi um dos pioneiros), do ambiente universitário para a periferia.

Hoje, a ONG Empreendedores de Sonhos gera 2 150 empregos por ano no Ceará, distribuídos em uma rede de 380 pequenas empresas que atuam em nove setores da economia (design, informática, agricultura orgânica, turismo, artesanato, indústria cultural, confecção, serviços e reciclagem). Guerra criou cinco canais de distribuição para comercializar os produtos: gôndolas de supermercado, venda para funcionários de empresas, mercado local, franquias sociais e mercado interno. Com a receita, garante o orçamento anual da ONG para financiar as incubadoras e dar bolsas aos jovens. "Aprendi que não basta o jovem levantar bandeira", diz Guerra. "A melhor maneira de ajudar é pôr a mão na massa." O Banco Mundial assinou embaixo do projeto e deu apoio logístico à ONG. Agora, Guerra quer replicar a experiência Brasil afora. Ele já está atuando em São Paulo. Trata-se, sem dúvida, de um multiplicador de novos negócios.

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Hoje, a ONG Empreendedores de Sonhos gera 2 150 empregos por ano no Ceará, distribuídos em uma rede de 380 pequenas empresas que atuam em nove setores da economia (design, informática, agricultura orgânica, turismo, artesanato, indústria cultural, confecção, serviços e reciclagem). Guerra criou cinco canais de distribuição para comercializar os produtos: gôndolas de supermercado, venda para funcionários de empresas, mercado local, franquias sociais e mercado interno. Com a receita, garante o orçamento anual da ONG para financiar as incubadoras e dar bolsas aos jovens. "Aprendi que não basta o jovem levantar bandeira", diz Guerra. "A melhor maneira de ajudar é pôr a mão na massa." O Banco Mundial assinou embaixo do projeto e deu apoio logístico à ONG. Agora, Guerra quer replicar a experiência Brasil afora. Ele já está atuando em São Paulo. Trata-se, sem dúvida, de um multiplicador de novos negócios.

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