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Diferença de gênero cresce na segurança digital, diz estudo

As mulheres respondem por apenas um de dez profissionais de segurança digital, diz pesquisa

Mulheres conversam no escritório (Monkey Business Images/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 19h29.

Boston - As mulheres respondem por apenas um de dez profissionais de segurança digital, ampliando a diferença de gênero nos últimos dois anos em um campo dominado por homens e marcado por forte falta de mão de obra, mostrou uma pesquisa.

A ISC2, maior organização que certifica profissionais de segurança digital, disse nesta segunda-feira que uma pesquisa com aproximadamente 14 mil profissionais de segurança da informação nos países desenvolvidos concluiu que apenas 10 por cento eram mulheres.

Esse percentual está abaixo dos 11 por cento registrados dois anos atrás, disse a diretora da ISC2 Elise Yacobellis. "É certamente alarmante ver que caiu para 10 por cento", disse Elise em entrevista.

Uma das razões para a preocupação é a falta de talentos. A ISC2 informou mais cedo neste ano que 62 por cento dos consultados disseram que suas organizações não tinham profissionais de segurança suficientes.

"Temos uma enorme falta de força de trabalho. Se trouxermos mais mulheres nesse campo, acredito que a diferença diminuiria", disse Elise. A pesquisa também encontrou desigualdade de salários. Quarenta e sete por cento dos homens informaram salários anuais de ao menos 120 mil dólares, comparados a 41 por cento das mulheres.

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A ISC2, maior organização que certifica profissionais de segurança digital, disse nesta segunda-feira que uma pesquisa com aproximadamente 14 mil profissionais de segurança da informação nos países desenvolvidos concluiu que apenas 10 por cento eram mulheres.

Esse percentual está abaixo dos 11 por cento registrados dois anos atrás, disse a diretora da ISC2 Elise Yacobellis. "É certamente alarmante ver que caiu para 10 por cento", disse Elise em entrevista.

Uma das razões para a preocupação é a falta de talentos. A ISC2 informou mais cedo neste ano que 62 por cento dos consultados disseram que suas organizações não tinham profissionais de segurança suficientes.

"Temos uma enorme falta de força de trabalho. Se trouxermos mais mulheres nesse campo, acredito que a diferença diminuiria", disse Elise. A pesquisa também encontrou desigualdade de salários. Quarenta e sete por cento dos homens informaram salários anuais de ao menos 120 mil dólares, comparados a 41 por cento das mulheres.

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