Como montar um negócio enquanto você ainda está empregado
Está pensando em ativar o plano B e deixar o mundo corporativo de vez? Mostramos cinco ações essenciais para este momento de transição
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2015 às 09h48.
Oito em cada dez brasileiros pretende empreender, segundo o consórcio Global Entreneurship Monitor (GEM). Se você faz parte desse time, há algumas ações necessárias para montar o seu negócio enquanto você ainda está empregado. Confira como tratar o trabalho como uma fase de transição para o empreendedorismo.
1- ENCONTRAR UM SÓCIO
Ninguém é bom em tudo. Quem não gosta de finanças não precisa virar especialista na área, e sim aprender o básico para acompanhar o desempenho do negócio. Avalie se, apenas com suas habilidades, a empresa pararia de pé. Se a resposta for negativa, busque um sócio que complemente as que você não tem. “Um sócio divide o risco e acrescenta competências”, afirma Rafael Souto, diretor da Produtive, consultoria de planejamento e transição de carreira, de São Paulo.
2 - PLANEJAR AS FINANÇAS
Um ponto vital de um plano de negócios é definir quanto dinheiro será necessário para abrir a empresa e cobrir suas despesas nos primeiros meses. Defina o capital de giro e o dinheiro que será preciso guardar antes para investir durante o período em que o mês fechar no vermelho. Ter déficit é uma situação normal no começo da operação. Ter uma boa reserva será essencial para empreender no curto prazo. Em um ano de economia parada, como 2015, é mais difícil angariar recursos com sócios, investidores ou no banco.
3 - ESQUECER DO SALÁRIO
A instabilidade financeira é o maior choque de realidade sentido por quem deixa para trás um emprego fixo. “No começo, mesmo quando o dinheiro entra, o dono é o último a receber”, diz Rafael, da Produtive. O ideal é juntar uma reserva financeira para cobrir os gastos pessoais durante ao menos 24 meses. “É importante analisar seu estilo de vida e fazer uma lista do que pode abrir mão para reduzir o custo fixo”, diz Renata, da Endeavor. “Considere quais são suas fontes alternativas de renda, como prestar consultoria ou dar aulas.”
4 - PREPARAR A SAÍDA
Conciliar as tarefas do escritório com o planejamento do negócio é uma rotina comum para quem quer empreender. Esses meses de jornada dupla são críticos: uma hora a energia acaba, o que compromete o desempenho. “Se o plano B atrapalhar seu trabalho, será um problema”, diz Augusto Puliti, da DM Seleção. Nessa fase, é melhor ser conservador e não abraçar mais tarefas. “Não lute por promoções nem se exponha a projetos que consumirão seu tempo para não recuar do plano de empreender”, diz Rafael, da Produtive.
5 - ENCARAR A BUROCRACIA
Em uma grande empresa, os departamentos de RH, jurídico e contábil absorvem a burocracia (contas, contratações, impostos etc.). Um empreendedor não tem esse luxo: a papelada sobra para ele. Abrir empresa é um rolo no Brasil. Na etapa de planejamento do negócio, é bom se informar sobre trâmites como tirar licença de funcionamento — que pode levar alguns meses —, contratar pessoas e pagar os impostos. “Aprender a lidar com a burocracia é um dos maiores desafios dos empreendedores”, afirma Renata, da Endeavor.
Oito em cada dez brasileiros pretende empreender, segundo o consórcio Global Entreneurship Monitor (GEM). Se você faz parte desse time, há algumas ações necessárias para montar o seu negócio enquanto você ainda está empregado. Confira como tratar o trabalho como uma fase de transição para o empreendedorismo.
1- ENCONTRAR UM SÓCIO
Ninguém é bom em tudo. Quem não gosta de finanças não precisa virar especialista na área, e sim aprender o básico para acompanhar o desempenho do negócio. Avalie se, apenas com suas habilidades, a empresa pararia de pé. Se a resposta for negativa, busque um sócio que complemente as que você não tem. “Um sócio divide o risco e acrescenta competências”, afirma Rafael Souto, diretor da Produtive, consultoria de planejamento e transição de carreira, de São Paulo.
2 - PLANEJAR AS FINANÇAS
Um ponto vital de um plano de negócios é definir quanto dinheiro será necessário para abrir a empresa e cobrir suas despesas nos primeiros meses. Defina o capital de giro e o dinheiro que será preciso guardar antes para investir durante o período em que o mês fechar no vermelho. Ter déficit é uma situação normal no começo da operação. Ter uma boa reserva será essencial para empreender no curto prazo. Em um ano de economia parada, como 2015, é mais difícil angariar recursos com sócios, investidores ou no banco.
3 - ESQUECER DO SALÁRIO
A instabilidade financeira é o maior choque de realidade sentido por quem deixa para trás um emprego fixo. “No começo, mesmo quando o dinheiro entra, o dono é o último a receber”, diz Rafael, da Produtive. O ideal é juntar uma reserva financeira para cobrir os gastos pessoais durante ao menos 24 meses. “É importante analisar seu estilo de vida e fazer uma lista do que pode abrir mão para reduzir o custo fixo”, diz Renata, da Endeavor. “Considere quais são suas fontes alternativas de renda, como prestar consultoria ou dar aulas.”
4 - PREPARAR A SAÍDA
Conciliar as tarefas do escritório com o planejamento do negócio é uma rotina comum para quem quer empreender. Esses meses de jornada dupla são críticos: uma hora a energia acaba, o que compromete o desempenho. “Se o plano B atrapalhar seu trabalho, será um problema”, diz Augusto Puliti, da DM Seleção. Nessa fase, é melhor ser conservador e não abraçar mais tarefas. “Não lute por promoções nem se exponha a projetos que consumirão seu tempo para não recuar do plano de empreender”, diz Rafael, da Produtive.
5 - ENCARAR A BUROCRACIA
Em uma grande empresa, os departamentos de RH, jurídico e contábil absorvem a burocracia (contas, contratações, impostos etc.). Um empreendedor não tem esse luxo: a papelada sobra para ele. Abrir empresa é um rolo no Brasil. Na etapa de planejamento do negócio, é bom se informar sobre trâmites como tirar licença de funcionamento — que pode levar alguns meses —, contratar pessoas e pagar os impostos. “Aprender a lidar com a burocracia é um dos maiores desafios dos empreendedores”, afirma Renata, da Endeavor.