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Arrume tempo para os amigos

Você provavelmente não precisa de dados estatísticos para saber que está trabalhando mais do que antes -- seu dia-a-dia é a maior prova disso. Acontece que o excesso de trabalho pode ter muitas implicações. Por exemplo: como vão suas relações de amizade fora da empresa? A psicóloga Maria Abigail de Souza, da Universidade de São […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h31.

Você provavelmente não precisa de dados estatísticos para saber que está trabalhando mais do que antes -- seu dia-a-dia é a maior prova disso. Acontece que o excesso de trabalho pode ter muitas implicações. Por exemplo: como vão suas relações de amizade fora da empresa? A psicóloga Maria Abigail de Souza, da Universidade de São Paulo, aposta que estão bem piores que há dez anos. Autora de uma pesquisa sobre o assunto, ela aponta a competição do mundo corporativo como a principal responsável pela diminuição das horas de lazer e, por tabela, do tempo dedicado aos amigos. "Privar-se do convívio social para mergulhar cada vez mais fundo no trabalho privilegia a individualidade e acirra a hostilidade", diz a psicóloga. O problema é que a solidão não é o único efeito colateral de deixar os amigos de lado. Outro estudo realizado em 2000 pela Universidade Yale, na Califórnia, com 10 mil executivos, revelou uma forte rel ação entre os laços de amizade e a saúde. Os entrevistados que mantêm contato freqüente com os amigos correm até 50% menos risco de morrer por causa de alguma doença. Em tempo: segundo o IBGE, em 2000 a média de horas trabalhadas pelos brasileiros por semana foi de 39,43 horas. Na década passada, esse número era de 36,72.

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Você provavelmente não precisa de dados estatísticos para saber que está trabalhando mais do que antes -- seu dia-a-dia é a maior prova disso. Acontece que o excesso de trabalho pode ter muitas implicações. Por exemplo: como vão suas relações de amizade fora da empresa? A psicóloga Maria Abigail de Souza, da Universidade de São Paulo, aposta que estão bem piores que há dez anos. Autora de uma pesquisa sobre o assunto, ela aponta a competição do mundo corporativo como a principal responsável pela diminuição das horas de lazer e, por tabela, do tempo dedicado aos amigos. "Privar-se do convívio social para mergulhar cada vez mais fundo no trabalho privilegia a individualidade e acirra a hostilidade", diz a psicóloga. O problema é que a solidão não é o único efeito colateral de deixar os amigos de lado. Outro estudo realizado em 2000 pela Universidade Yale, na Califórnia, com 10 mil executivos, revelou uma forte rel ação entre os laços de amizade e a saúde. Os entrevistados que mantêm contato freqüente com os amigos correm até 50% menos risco de morrer por causa de alguma doença. Em tempo: segundo o IBGE, em 2000 a média de horas trabalhadas pelos brasileiros por semana foi de 39,43 horas. Na década passada, esse número era de 36,72.

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