7 curiosidades que o LinkedIn descobriu sobre o brasileiro
Pesquisa do LinkedIn ouviu 15 mil usuários para mapear diferenças de comportamento pelo mundo. Veja o que distingue os brasileiros quando o assunto é trabalho
Claudia Gasparini
Publicado em 29 de abril de 2015 às 09h08.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h44.
São Paulo - Uma pesquisa global do LinkedIn revelou algumas peculiaridades e contradições do comportamento dos brasileiros no ambiente de trabalho. Para citar apenas um paradoxo: o Brasil é o 2º país que mais mistura contatos profissionais e pessoais na internet. No entanto, em todo o planeta, somos os mais preocupados com a opinião de nossos colegas de trabalho sobre o que postamos em redes sociais . O estudo, intitulado "New Norms @ Work", ouviu 15 mil usuários do LinkedIn em 19 países, com o objetivo de revelar como as diversas nacionalidades constroem sua reputação profissional a partir de hábitos online e offline. Clique nas fotos para ver 7 fatos sobre os brasileiros revelados pelo levantamento.
Se você costuma adicionar colegas de trabalho em redes sociais como Facebook ou Instagram, não está sozinho. No Brasil, 40,9% dos profissionais não veem problemas na prática. Empatados com a Malásia, somos o 2º país mais propenso a misturar contatos pessoais e profissionais, perdendo apenas para a Indonésia (47,6%). A média mundial é de 33%. Mas toda essa aparente tranquilidade tem uma ressalva importante: os brasileiros são os mais preocupados do planeta (28,8%) com o que os colegas pensam a respeito do que eles publicam em seus perfis.
Trocar regularmente a foto de perfil é uma preocupação para 27,1% dos brasileiros que estão no LinkedIn. A proporção não é tão alta se comparada a outros países, como a China, em que 38,1% das pessoas acreditam na importância da imagem para criar uma boa impressão inicial. O país mais preocupado com o assunto é a Indonésia (51,1%). Lá, dois em cada cinco profissionais visualizam a foto de perfil das outras pessoas antes de uma reunião.
Segundo a pesquisa, 31,3% dos brasileiros disseram que não contratariam alguém que não tivesse perfil no LinkedIn. A média dos demais países é de 11,9%. Não é para menos: com 20 milhões de usuários, o Brasil é o 3º país mais presente no LinkedIn, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.
No Brasil, mais da metade dos profissionais gasta alguns minutos na frente do guarda-roupa antes de sair para o trabalho. De acordo com o estudo, 54,7% dos brasileiros se vestem mais formalmente quando sabem que terão reuniões importantes ao longo do dia. A Índia é o país com o código de vestimenta mais formal (24%). Enquanto isso, os suecos são os menos adeptos às roupas tradicionais (3,2%).
Cerca de 25% dos profissionais ouvidos em 19 países pelo LinkedIn acreditam que mulheres são mais julgadas do que homens no trabalho quando o assunto é o vestuário. Ouvidas apenas as mulheres, 31,9% concordam com a afirmação. Entre as brasileiras, o número é ainda maior: 48% das entrevistadas têm essa percepção.
Cerca de 70% dos brasileiros que estão no LinkedIn dizem que não mentiriam a respeito de demissões em sua trajetória. O cenário é bem diferente nos Estados Unidos. Lá, 56% dos usuários prefeririam esconder essa informação a fim de proteger sua reputação profissional.
Entre os brasileiros entrevistados pelo LinkedIn, 57,1% tendem a aceitar ordens de superiores sem questioná-las. Apesar disso, 53,3% dizem que atualmente dialogam mais com seus chefes do que no início da carreira, e contribuem com opiniões e ideias. Globalmente, os funcionários mais obedientes são os suecos (64,7%). No outro extremo, estão os franceses: apenas 19,4% deles acatam decisões sem fazer perguntas ou ressalvas.
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