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RH e o futuro do trabalho: quais as tendências para os próximos dez anos?

As organizações terão que se ajustar de forma rápida e eficiente no ambiente de negócios e mudar as expectativas de trabalho para si e para os funcionários

Líderes devem arregaçar as mangas para detectar tendências (Getty Images/Getty Images)
Bússola

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Publicado em 20 de abril de 2023 às 20h00.

Peter Drucker disse certa vez que a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo.

E na ausência de bolas de cristal, cabe aos líderes de cada área da empresa arregaçar as mangas com suas equipes para detectar tendências, mapear gargalos, estabelecer indicadores e delinear planos de ação que validem as premissas do futuro desejado.

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No caso de Gestão de Pessoas, o exercício de futurologia é um desafio ainda maior e incerto, já que estamos lidando essencialmente com seres humanos, com todas as suas crenças, inseguranças, valores, dicotomias, desejos e contradições.

Entre os desafios do RH para um futuro mais imediato, identifico como principais:

Mas, e para um futuro mais distante, como, por exemplo, daqui a 10 anos? É possível prever algo?

A resposta é sim e o cenário revela  a oportunidade de criar novas estratégias para conduzir e motivar mudanças organizacionais profundas, como indica o relatório “38 Tendências de RH para o Futuro”, feito pelo Copenhagen Institute for Future Studies.

A pesquisa tem o seu foco no futuro do trabalho, buscando orientar organizações acerca de todas as mudanças históricas para os próximos 10 anos. Com isso, surgem potenciais tendências que mostram que as organizações precisam do trabalho estruturado e estratégico das suas áreas de RH para se adaptar a este novo cenário e se reequilibrar de maneira eficiente.

Será necessário desenvolver ideias inovadoras e abraçar o futuro, afinal a relação entre pessoas e organizações está em vias de ser reformulada.

Das 38 tendências, listo seis delas:

Assim, as organizações terão que se ajustar de forma rápida e eficiente no ambiente de negócios e mudar as expectativas de trabalho para si e para os funcionários. A conscientização sobre essas tendências e a elaboração de planos para lidar com elas serão de extrema importância em um futuro muito próximo.

*Claudia Elisa Soares é especialista em ESG e transformação de negócios e líderes e conselheira em companhias abertas e familiares

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