Com nova lei, empresas de transporte rodoviário interestadual prometem investir R$ 3,6 bi no setor
Renovação de frota, avanço tecnológico e geração de empregos prometem impulsionar a eficiência e a competitividade
Plataforma de conteúdo
Publicado em 9 de abril de 2024 às 13h00.
Nas discussões que levaram ao novo Marco Regulatório do Transporte Interestadual (TRIP) , a abertura do mercado com garantia de segurança para o passageiro era uma das principais preocupações.
Se bem sucedidas as operações, se prevê um aumento geral da competitividade no setor,acompanhado da redução de preços para o consumidor.
O TRIP foi aprovado no final do ano passado (2023), pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e entrou em vigor em fevereiro deste ano.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre ( Abrati ) os efeitos da segurança garantida pela nova lei já podem ser observados no investimento de mais de R$ 1,2 bilhão realizado pelas suas associadas.
O montante conta com os valores contabilizados no último semestre de 2023 e previstos para o primeiro semestre deste ano. No total, as 112 associadas da Abrati prometem injetarR$ 3,6 bilhõesem 2024.
Competitividade estimula desenvolvimento no setor
Motivadas pelos novos termos do TRIP e pela gradual abertura do mercado prevista para este ano, as empresas da associação, que já fazem parte do mercado regular, estão focando principalmente na renovação da infraestrutura.
- O valor anunciado já está sendo direcionado para contratos com fabricantes de chassis e carrocerias.
- Serão renovadas as frotas de grupos como Guanabara, Comporte e Águia Branca, além de empresas como a Gontijo, Progresso, Garcia, Santa Cruz e São Cristóvão.
Letícia Pineschi, conselheira da Abrati , enfatiza que " foi a segurança jurídica proporcionada pelo novo marco regulatório que permitiu que esses investimentos se concretizassem, impulsionando a qualidade e a eficiência do transporte público ".
Além da renovação da frota , os investimentos estão sendo canalizados também para o avanço tecnológico do setor. As equipes estão desenvolvendo aplicativos para monitorar a demanda, gerenciar receitas e analisar a concorrência, visando melhor planejamento e preços mais competitivos.
Para Letícia, a competição saudável e segura beneficiará tanto os consumidores quanto os empresários, incentivando investimentos em fontes alternativas de energia, projetos sociais e desenvolvimento profissional.
Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube