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Brasileiros apostam mais de R$ 10 bi por ano, diz André Gelfi, da Betsson

Em entrevista à Bússola, CEO da Betsson Group do Brasil diz que regulamentar mercado de apostas esportivas é solução para expandir com segurança

Em estimativa interna, faturamento do segmento de apostas gira em torno de R$2 bilhões (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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Bússola

Publicado em 31 de agosto de 2021 às 19h59.

Última atualização em 1 de setembro de 2021 às 15h32.

Regulamentar o mercado de apostas é a solução para gerar expansão, segurança jurídica aos jogadores, personalização ao cliente brasileiro e criação de empregos no país. O segmento teve crescimento acentuado durante a pandemia, tendência que deve se manter nos próximos anos.

“O Brasil não tributa ainda o faturamento, não protege o jogador, não cria empregos e ainda não fomenta o investimento, então, é unânime que a regulamentação aconteça o quanto antes para que o segmento seja devidamente controlado”, diz André Gelfi, CEO da Betsson Group do Brasil, em entrevista exclusiva a Alon Feuerwerker, para a Bússola Líderes.

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Gelfi falou sobre o crescimento do segmento de apostas, tendência que se acentuou com a chegada da pandemia, e, em uma estimativa interna do setor, o faturamento gira hoje em torno de 2 bilhões de reais.

“Os brasileiros estão apostando mais de 10 bilhões de reais por ano”, afirma o CEO.

A realidade das apostas no país ainda é complexa, uma vez que a atividade não se enquadra dentro da livre iniciativa. Segundo Gelfi, sendo um monopólio público, é preciso pensar em maneiras para que a atividade seja controlada e traga segurança aos jogadores.

Os brasileiros, hoje, apostam em produtos internacionais, que não são pensados para atender às suas demandas.

Gelfi acredita que a regulamentação mudaria a realidade do mercado, uma vez que promoveria não só a segurança mas também a possibilidade de entender as necessidades dos investidores e promover um produto nacional que tenha proximidade com seu público.

“A partir da decisão de regulamentação, o mercado pode multiplicar em três ou quatro vezes em cinco anos”, declara o CEO sobre o futuro do mercado.

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