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Remy Sharp
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Ontem o ChatGPT caiu. E o pior, caiu para todo mundo. Não adianta pagar US$ 20 por mês. Caiu pra você também. E qual é a primeira coisa que você faz quando o aplicativo que você precisa muuuuito falha? Corre pro Twitter e torce para ele também não estar baleiando, para tentar descobrir o que está acontecendo. Foi o que eu fiz. Me deparei com as frases que ilustram este texto e que descrevem exatamente a minha vibe naquele momento.

Nas poucas horas em que a ferramenta deixou todo mundo na mão, que pareceram uma eternidade, só restou sair resmungando sozinho ou dividir o sofrimento com alguém que, como você, se tornou um early adopter, ou seja, aquele usuário que abraça as tecnologias assim que elas são lançadas.

E, por isso, estão sujeitos a esse tipo de coisa aí, que dá raiva, mas que vale a pena, se você está experimentando algo realmente novo, e que faz um bem enorme para a sociedade como um todo – e antes que venham as críticas, estou, sim, ouvindo as vozes que apontam o lado negro da força. O que não quer dizer que a humanidade vai parar por que nem tudo são flores (e, se Hobsbawm estivesse vivo, certamente iria continuar escrevendo muitos outros novos livros sobre as muitas novas eras, independentemente de a gente não gostar delas).

Mas por que os early adopters são importantes?

Porque esses são os caras que impulsionam de verdade a inovação. Se não tiver gente disposta a comprar – e testar – coisas novas, não tem como saber o que dá errado e fornecer feedback. São esses caras que vão comprar os produtos no início e fazer com que as startups tenham fôlego para continuar.

São chatos, sim. Reclamam. Acham que o mundo vai acabar quando o produto para de funcionar por um dia. Mas fazem isso porque são apaixonados. Porque querem ver as coisas indo pra frente.

Agora, se você não é um early adopter, não precisa baixar a cabeça e sentar no cantinho da sala, com cara tristonha. Tá tudo certo em ser um "last adopter", que na linguagem das startups são chamados de laggards – um termo que eu vou evitar simplesmente porque eu acho feio. Tem espaço para todo mundo. Se você gosta de experimentar alguma coisa só depois que todo mundo já usou e viu o que deu certo, e ainda tira vantagem disso, tá tudo certo. Só não fica de fora.

E para dar um giro no que vem sendo dito sobre inovação nas últimas semanas, separei os links abaixo: Silicon Valley e Subprime: coincidências e diferença

O dia seguinte: Superando ondas de desligamentos

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E-book apresenta ChatGPT para mercado de comunicação; faça download

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*Ana Busch é jornalista, diretora de Redação da Bússola e sócia da Tamb Conteúdo Estratégico. Foi diretora da Folha de S.Paulo por mais de 20 anos, fundou a Folha Online e dirigiu áreas com Revistas e Publifolha

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