Voto de suplentes determinou derrota de PEC, diz Renan
A recusa do plenário tornou-se a primeira derrota política de Renan que, na semana passada, criou uma agenda positiva de reação às manifestações das ruas
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2013 às 16h10.
Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), admitiu nesta quarta-feira, 10, que a presença dos suplentes na Casa dificultou a aprovação, na noite de terça-feira, 09, da proposta de emenda à Constituição (PEC) que acabava com a figura do segundo suplente e proibia parentes na chapa.
A recusa do plenário tornou-se a primeira derrota política de Renan que, na semana passada, criou uma agenda positiva de reação às manifestações das ruas.
"Qualquer emenda constitucional, para ser aprovada precisa, no Senado, de 49 votos. Como o Senado é composto por alguns suplentes, isso dificulta numericamente e politicamente a equação. Mas eu acho que nós vamos ter a oportunidade para essa resposta", afirmou Renan, em rápida entrevista na saída de uma reunião com líderes partidários do Senado.
Uma das saídas em discussão nos bastidores é votar uma proposta, de autoria do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que institui a eleição direta para a escolha dos dois suplentes de senador. Atualmente, eles são eleitos numa chapa com o titular.
A PEC recebeu 46 votos favoráveis, 17 contrários e uma abstenção. Faltaram apenas três votos para aprovar a emenda constitucional em primeiro turno.
A derrubada da proposta contou com o decisivo apoio dos suplentes. Dos 16 que estão no exercício do mandato, oito foram contrários à aprovação da PEC: Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Clésio Andrade (PMDB-MG), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Gim (PTB-DF), Ruben Figueiró (PSDB-MS), Wilder Morais (DEM-GO) e Zezé Perrella (PDT-MG). Um nono voto pode ser contabilizado para derrotar a matéria, já que o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) absteve-se na votação.
Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), admitiu nesta quarta-feira, 10, que a presença dos suplentes na Casa dificultou a aprovação, na noite de terça-feira, 09, da proposta de emenda à Constituição (PEC) que acabava com a figura do segundo suplente e proibia parentes na chapa.
A recusa do plenário tornou-se a primeira derrota política de Renan que, na semana passada, criou uma agenda positiva de reação às manifestações das ruas.
"Qualquer emenda constitucional, para ser aprovada precisa, no Senado, de 49 votos. Como o Senado é composto por alguns suplentes, isso dificulta numericamente e politicamente a equação. Mas eu acho que nós vamos ter a oportunidade para essa resposta", afirmou Renan, em rápida entrevista na saída de uma reunião com líderes partidários do Senado.
Uma das saídas em discussão nos bastidores é votar uma proposta, de autoria do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que institui a eleição direta para a escolha dos dois suplentes de senador. Atualmente, eles são eleitos numa chapa com o titular.
A PEC recebeu 46 votos favoráveis, 17 contrários e uma abstenção. Faltaram apenas três votos para aprovar a emenda constitucional em primeiro turno.
A derrubada da proposta contou com o decisivo apoio dos suplentes. Dos 16 que estão no exercício do mandato, oito foram contrários à aprovação da PEC: Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Clésio Andrade (PMDB-MG), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Gim (PTB-DF), Ruben Figueiró (PSDB-MS), Wilder Morais (DEM-GO) e Zezé Perrella (PDT-MG). Um nono voto pode ser contabilizado para derrotar a matéria, já que o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) absteve-se na votação.