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Voo Rio-Paris: fraudadores faziam se passar por familiares das vítimas

O Ministério Público acusou 20 pessoas que se fizeram passar por parentes das vítimas que não tinham herdeiros

As fraudes foram feitas por funcionários da Previdência Social que introduiziam informações no sistema (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2011 às 21h57.

São Paulo - As autoridades brasileiras desmantelaram, nesta quinta-feira, um bando que falsificava documentos, para receber indenizações em nome das famílias das vítimas de acidentes com aviões, como as do voo 447 Rio-Paris da Air France , no qual 228 pessoas morreram, em 2009.

O Ministério Público acusou 20 pessoas que se fizeram passar por parentes das vítimas que não tinham herdeiros, incluindo os casos da Air France, da colisão de um avião da Gol com um jet Legacy, em 2006, sobre a Amazônia (154 mortos) e ainda a explosão, durante o pouso, de um avião da TAM em 2007 (199 mortes) no aeroporto de Congonhas (São Paulo).

"Como várias vítimas não teriam deixado herdeiros, os vínculos de parentesco e dependência econômica foram falsificados", explica uma nota do ministério.

As fraudes foram feitas por funcionários da Previdência Social que introduiziam informações no sistema, falsificando documentos públicos, para receber pensões (por mortes).

Segundo as autoridades, o equivalente a 1,6 milhão de dólares (1,2 milhão de euros) teriam sido desviados dos cofres públicos.

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O Ministério Público acusou 20 pessoas que se fizeram passar por parentes das vítimas que não tinham herdeiros, incluindo os casos da Air France, da colisão de um avião da Gol com um jet Legacy, em 2006, sobre a Amazônia (154 mortos) e ainda a explosão, durante o pouso, de um avião da TAM em 2007 (199 mortes) no aeroporto de Congonhas (São Paulo).

"Como várias vítimas não teriam deixado herdeiros, os vínculos de parentesco e dependência econômica foram falsificados", explica uma nota do ministério.

As fraudes foram feitas por funcionários da Previdência Social que introduiziam informações no sistema, falsificando documentos públicos, para receber pensões (por mortes).

Segundo as autoridades, o equivalente a 1,6 milhão de dólares (1,2 milhão de euros) teriam sido desviados dos cofres públicos.

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