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Volta às aulas em São Paulo está programada para agosto

Salas de aula deverão ter apenas 20% dos alunos nas primeiras semanas; crianças de até cinco anos deverão ser as últimas a voltar para a escola

Reabertura das escolas deve começar pelo terceiro ano do ensino médio (Reprodução Relatório Excelência com Equidade, da Fundação Lemann e Itaú BBA/Divulgação)
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Carla Aranha

Publicado em 3 de junho de 2020 às 13h11.

O reinício das aulas está previsto para agosto no Estado de São Paulo. O retorno às escolas deverá ser feito de forma escalonada. Nas primeiras semanas, cerca de 20% dos alunos devem voltar a frequentar as aulas, de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo. O governo estadual está analisando se todos os estudantes terão aulas de segunda a sexta ou em dias programados.

A princípio, as escolas particulares poderão ter liberdade para decidir quais séries devem retornar primeiro e de que forma isso deverá acontecer. O governo do Estado tem realizado reuniões por videoconferência com representantes do ensino público, particular e outros segmentos da educação para definir as estratégias da reabertura.

Uma das posições de maior consenso é que crianças pequenas, de até cinco anos, provavelmente ficarão fora da escola por mais tempo. Nas universidades, a prioridade de retorno às aulas deverá ser dos alunos do último ano. As escolas públicas também demonstram uma preocupação com os alunos do último ano do ensino médio, que deverão prestar vestibular este ano.

O plano de reabertura deve abranger todas as escolas públicas do Estado, além dos colégios particulares, centros de ensino técnico, universidades e cursos de idiomas. Mais detalhes devem ser anunciados pela Secretaria de Educação do Estado nos próximos dias.

A princípio, cada região do Estado poderá definir uma data para a reabertura do ensino, levando em conta idicadores como o número de casos registrados de coronavírus e a disponibilidade de leitos nos hospitais. O Estado de São Paulo é o mais impactado pela doença, com mais de 118.000 pessoas infectadas.

Os alunos que continuarem fora da escola em um primeiro momento, por uma decisão do governo, terão que continuar assistindo as aulas por videoconferência.

O protocolo da volta às aulas deverá incluir o uso obrigatório de máscaras para alunos e professores. Também prevê um distanciamento mínimo de 1,5 metro entre os estudantes nas salas de aula e demais dependências das escolas.

 

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