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Violência no Rio deixa mais de 18 mil alunos sem aula hoje

Nesta manhã, foram feitas operações pelas polícias nos complexos da Pedreira e do Chapadão, em Acari, e Cajueiro, Congonha, Jorge Turco

Rio de Janeiro: 22 escolas, 16 creches e 16 espaços de desenvolvimento infantil não funcionaram (Matthew Stockman/Getty Images)
AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de agosto de 2017 às 17h06.

Operações feitas pelas polícias Civil e Militar em comunidades do Rio de Janeiro deixaram mais de 18 mil alunos sem aula nesta sexta-feira (18).

A Secretaria Municipal de Educação informou que 22 escolas, 16 creches e 16 espaços de desenvolvimento infantil não funcionaram nas comunidades de Maria da Graça, Higienópolis, Rocha, Jacaré/Jacarezinho, Cajueiro, Rocha Miranda, Antares, Rollas, Cesarão, Costa Barros, Complexo do Chapadão, Complexo de Acari, Complexo da Maré e Manguinhos, na zona norte.

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Nesta manhã, foram feitas operações pelas polícias nos complexos da Pedreira e do Chapadão, em Acari, e Cajueiro, Congonha, Jorge Turco.

Ontem (17), no Jacarezinho, onde um policial civil foi morto na semana passada, uma das ações terminou com um morto e um ferido. Os confrontos na região já duram uma semana, desde a morte de um policial civil.

Dias antes, a sede da Organização Não Governamental Viva Rio, que fica no Jacarezinho, foi alvejada, e o presidente da entidade, Antonio Carlos Costa, quase foi morto por rajadas disparadas de um helicóptero.

Agressão

A Polícia Militar informou hoje que agentes flagrados em vídeo discutindo com moradores - um deles dando tiros para o alto e agredindo uma mulher - na Favela do Cangulo, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense foram identificados pelo comando do 15º Batalhão de Duque de Caxias e estão presos administrativamente.

O vídeo está circulando desde ontem (17) em redes sociais.

Em dado momento, um dos agentes xinga e ameaça prender os moradores se não calarem a boca.

Uma moradora responde que eles não sabem se dar o respeito e que "é por isso que tem muitos que perdem a vida de bobeira" e irrita um dos agentes, que empurra a mulher e sai correndo atrás de outros moradores com a arma apontada para eles e, em seguida, dá tiros para o alto.

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