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Villas Bôas espera que próximo presidente melhore remuneração de militares

General afirmou que a Força não tomará partido nas eleições e que "posicionamento se baseia sempre nos interesses nacionais"

Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília 06/04/2017 (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de maio de 2018 às 20h28.

Última atualização em 16 de maio de 2018 às 20h29.

São Paulo - O comandante do Exército , Eduardo Villas Bôas, afirmou esperar que o próximo presidente da República melhore a remuneração dos militares. Ele citou também a previdência. "Esperamos que haja uma recuperação remuneratória e também as questões relativas à previdência. E, de uma maneira geral, de um patamar orçamentário que garanta a manutenção da operacionalidade da Força", disse o general no programa "O Comandante Responde", publicado nos canais do Exército na internet.

Villas Bôas afirmou que a Força não tomará partido nas eleições. "O Exército é uma instituição politicamente neutra e apartidária. O nosso posicionamento se baseia sempre nos interesses nacionais - no respeito à lei e nos valores patrióticos", disse ele.

No entanto, ele destacou a importância da discussão sobre a Defesa nacional na campanha e pediu apoio para iniciativas militares estratégicas. Os projetos citados foram o Sisfron (de vigilância das fronteiras) e iniciativas de defesa cibernética: "São projetos de longo prazo que necessitam de continuidade. Por isso, o Exército conta que se desenvolvam políticas que garantam estabilidade orçamentária".

Para o comandante, os grandes desafios do Exército neste ano são a intervenção federal no Rio de Janeiro e a operação em Roraima que presta apoio logístico e humanitário aos imigrantes que chegam no Brasil.

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