Brasil

Verba para investimento de MG tem queda de R$ 500 mi

As aplicações diretas do Executivo caíram de R$ 3,7 bilhões para R$ 3,2 bilhões

Antonio Anastasia (Renato Araujo/AGÊNCIA BRASIL)

Antonio Anastasia (Renato Araujo/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2011 às 19h21.

Durante a primeira reunião com seu novo secretariado, o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), sancionou hoje o Orçamento do Estado para 2011, no qual os investimentos diretos do Tesouro sofreram uma queda de cerca de R$ 500 milhões em relação ao ano passado. Anastasia disse que, a princípio, não há previsão de contingenciamento. As despesas e as receitas foram fixadas em R$ 44,9 bilhões, aproximadamente 10% superior ao Orçamento aprovado para 2010.

"As receitas do Estado atenderam no final do ano as nossas expectativas", observou o governador, prometendo uma execução "austera" do Orçamento. Possíveis cortes serão negociados na elaboração do decreto de programação orçamentária e financeira, num período de 30 dias após a sanção. As despesas com pagamento de pessoal de todos os poderes, entre ativos e inativos, cresceram 15,3% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 21,1 bilhões, o que representa 47,03% do total.

As aplicações diretas do Executivo caíram de R$ 3,7 bilhões para R$ 3,2 bilhões. Incluindo as empresas controladas, contudo, o investimento previsto chega a R$ 10,2 bilhões, um montante superior ao exercício anterior (R$ 9,9 bilhões). O governo Anastasia promete priorizar as áreas de educação, saúde, assistência social e segurança pública, cujos orçamentos previstos tiveram um crescimento médio de 13% - de R$ 15,5 bilhões para R$ 17,5 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaMinas GeraisOrçamento federal

Mais de Brasil

Esmeralda avaliada em R$ 1 bilhão será leiloada em Salvador

Em evento na Zona Sul, Eduardo Paes cobra retomada do abastecimento de água em 28 bairros do Rio

Dino libera pagamentos de emendas suspensos após Congresso aprovar novas regras

STF começa a julgar militarização das escolas de SP em meio a debate sobre adesão ao modelo