'Vamos reavaliar todos os gastos', diz futura ministra Miriam Belchior
Ela afirma que a pasta do Planejamento será parceira do Ministério da Fazenda na busca da consolidação fiscal
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2010 às 18h21.
A futura ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse hoje que o novo governo terá foco na melhoria do gasto público. "Temos de enfrentar a disparidade entre o recurso disponível e o que é necessário. Queremos seguir ampliando a participação do investimento público no gasto total do governo", disse. "Vamos reavaliar todos os gastos de custeio importantes para potencializar sua utilização. É possível fazer mais com menos", afirmou.
A futura ministra disse que a pasta do Planejamento será parceira do Ministério da Fazenda na busca da consolidação fiscal. "É um desafio permanente. Vamos canalizar o maior volume de recursos disponível para a erradicação da miséria e oportunidade para todos, educação e saúde de qualidade, melhoria de segurança e combate às drogas e infraestrutura para o Brasil continuar crescendo", enumerou.
A futura ministra salientou que um dos focos do Planejamento será a melhoria da gestão pública. "Queremos seguir modernizando a administração para que se torne mais eficiente, mais voltada para resultado e mais focada no cidadão." Ela deu como exemplo de melhoria no governo passado a redução das filas do INSS.
Ela afirmou que as prioridades podem ser organizadas em três grandes eixos: a área social, a melhor qualidade do gasto público e a melhoria da gestão pública. "É um posto muito honroso", disse ela.
Miriam salientou que, no governo Lula, foi retomado o planejamento no governo federal. "O que nos move é a convicção de que planejamento efetivo de ação de governo mais boa capacidade gerencial nos levam a responder desafios nacionais", analisou. "Dilma gostaria de valorizar demais essa ferramenta de gestão, que é o planejamento", acrescentou.
De acordo com ela, assim, é possível potencializar ações de médio e longo prazo para Brasil se colocar entre as maiores economias do mundo. "Vamos trabalhar com todos os ministérios para que o Planejamento seja bastante efetivo", considerou.