Vale do Ribeira quer estudos antes de ceder água a SP
Plano do governo é buscar 20,7 mil metros cúbicos por segundo de água para garantir o abastecimento da metrópole paulista até 2035
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2014 às 22h01.
Sorocaba - O Comitê de Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape e Litoral Sul quer mais estudos para ceder a água necessária ao abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo. O plano do governo é buscar 20,7 mil metros cúbicos por segundo de água no Vale do Ribeira, região sul do Estado de São Paulo, para garantir o abastecimento da macrometrópole paulista até 2035.
A primeira obra, a do Sistema Produtor São Lourenço, já foi iniciada por meio de uma Parceria Público Privada (PPP) e prevê a captação de 4,7 metros cúbicos por segundo na Represa do França, no Rio Juquiá, a partir de 2018. O objetivo é tornar a região metropolitana de São Paulo menos dependente do Sistema Cantareira - que enfrenta a maior crise hídrica da história.
De acordo com o diretor do comitê, Nei Ikeda, a captação de 4,7 metros cúbicos por segundo no Rio Juquiá vem sendo prevista desde a década de 1970 e já foi autorizada. Os outros projetos previstos no plano da macrometrópole, no entanto, precisam ser revistos. O plano prevê a captação de outros 16 metros cúbicos por segundo no mesmo rio.
A macrometrópole compreende, além da região metropolitana de São Paulo, as regiões de Campinas e Sorocaba. Um dos projetos prevê a transposição de água para a Represa de Itupararanga, na bacia do Rio Sorocaba. "É muita água a ser retirada de um mesmo manancial e isso demanda novos estudos", disse o técnico.
Segundo ele, os estudos já realizados no plano da macrometrópole levaram em conta apenas a questão hídrica. "Tem toda uma questão ambiental que precisa ser mais detalhada. O volume de água a ser retirado é muito grande e precisa ser visto todo o impacto no restante da bacia." De acordo com Ikeda não há no Vale do Ribeira um movimento contrário à transposição, como ocorrem em outras regiões, mas os estudos são necessários para dar segurança aos projetos.
Ele lembrou que mesmo o projeto do Sistema Produtor São Lourenço, obra já autorizada pelo governo, ainda precisa de detalhamento na questão do transporte da água. "Os dutos vão levar a água até Cotia, a oeste da Capital. Serão 82 quilômetros de tubulação que irão transpor a Serra de Paranapiacaba, uma região com reservas de Mata Atlântica."
Sorocaba - O Comitê de Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape e Litoral Sul quer mais estudos para ceder a água necessária ao abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo. O plano do governo é buscar 20,7 mil metros cúbicos por segundo de água no Vale do Ribeira, região sul do Estado de São Paulo, para garantir o abastecimento da macrometrópole paulista até 2035.
A primeira obra, a do Sistema Produtor São Lourenço, já foi iniciada por meio de uma Parceria Público Privada (PPP) e prevê a captação de 4,7 metros cúbicos por segundo na Represa do França, no Rio Juquiá, a partir de 2018. O objetivo é tornar a região metropolitana de São Paulo menos dependente do Sistema Cantareira - que enfrenta a maior crise hídrica da história.
De acordo com o diretor do comitê, Nei Ikeda, a captação de 4,7 metros cúbicos por segundo no Rio Juquiá vem sendo prevista desde a década de 1970 e já foi autorizada. Os outros projetos previstos no plano da macrometrópole, no entanto, precisam ser revistos. O plano prevê a captação de outros 16 metros cúbicos por segundo no mesmo rio.
A macrometrópole compreende, além da região metropolitana de São Paulo, as regiões de Campinas e Sorocaba. Um dos projetos prevê a transposição de água para a Represa de Itupararanga, na bacia do Rio Sorocaba. "É muita água a ser retirada de um mesmo manancial e isso demanda novos estudos", disse o técnico.
Segundo ele, os estudos já realizados no plano da macrometrópole levaram em conta apenas a questão hídrica. "Tem toda uma questão ambiental que precisa ser mais detalhada. O volume de água a ser retirado é muito grande e precisa ser visto todo o impacto no restante da bacia." De acordo com Ikeda não há no Vale do Ribeira um movimento contrário à transposição, como ocorrem em outras regiões, mas os estudos são necessários para dar segurança aos projetos.
Ele lembrou que mesmo o projeto do Sistema Produtor São Lourenço, obra já autorizada pelo governo, ainda precisa de detalhamento na questão do transporte da água. "Os dutos vão levar a água até Cotia, a oeste da Capital. Serão 82 quilômetros de tubulação que irão transpor a Serra de Paranapiacaba, uma região com reservas de Mata Atlântica."