Vacina contra covid-19 chega a clínicas privadas com preço médio de R$ 350
A vacina é de uso técnico, ou seja, para reforçar a imunização, sobretudo da quarta dose, das pessoas que querem estar mais protegidas contra o coronavírus
AstraZeneca: vacina é usada nas clínicas privadas (Eduardo Frazão/Exame)
31 de maio de 2022, 16h38
As primeiras doses de vacina contra a covid-19 chegam às clínicas a partir desta terça-feira, 31. De acordo com a Associação Brasileira das Clínicas de Vacina (ABCVac), as entregas devem começar por cidades maiores, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e depois se espalhar pelo país. O valor deve variar, mas a média tende a ficar em torno de R$ 350. A aplicação começa nos próximos dias.
Em entrevista à EXAME, Geraldo Barbosa, presidente da ABCVac, explicou que esta vacina é de uso técnico, ou seja, para reforçar a imunização, sobretudo da quarta dose, das pessoas que querem estar mais protegidas contra o coronavírus. Há uma expectativa de alta procura, por isso, a orientação é reservar com antecedência.
“Vai ser de uso exclusivamente técnico. Uma pessoa que vai viajar para um lugar onde a vacinação não está adiantada pode fazer uma quarta dose para ir com a imunidade mais alta. O mercado privado coloca à disposição para pessoas acima de 18 anos, com prescrição médica", disse.
O laboratório que fornece a vacina é a AstraZeneca, mas a negociação foi feita diretamente com o laboratório na Europa, e não com a Fiocruz, que também produz o imunizante no Brasil. São esperadas cerca de 2 milhões de doses. Assim como na aplicação de outras vacinas, as clínicas privadas vão precisar seguir os protocolos sanitários. No caso deste imunizante, ele só pode ser aplicado em maiores de 18 anos, após quatro meses da terceira dose.
Desde o último dia 22 de maio, a covid-19 deixou de ser uma emergência em saúde pública. Com isso, diversas normas atreladas ao decreto caíram ou foram revistos. As clínicas privadas não conseguiram disponibilizar um imunizante antes justamente por conta desta regra feita para enfrentar a crise de saúde pública.
Isso ocorreu porque a legislação que regulou a compra de imunizantes contra a covid-19 por parte do mercado privado estabeleceu que a aquisição só era permitida desde que as empresas doassem, pelo menos, 50% ao Sistema Único de Saúde (SUS), o que na prática inviabilizou qualquer movimento do setor privado.
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