Funcionários, professores e alunos das universidades estaduais paulistas em protesto em frente ao portão principal da USP (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2014 às 23h40.
São Paulo - O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou hoje (2) um plano de incentivo à demissão voluntária de funcionários da universidade.
Ele não é válido para professores. De acordo com a reitoria, a USP usará R$ 400 milhões de suas reservas para colocá-lo em ação. Cerca de 1,7 mil funcionários poderão participar.
Segundo o reitor da USP, Marco Antonio Zago, o plano começará a ser colocado em prática já a partir de amanhã, mas será efetivado apenas em 2015, quando os contratos de rescisão começarão a ser assinados.
“É uma absoluta novidade na USP. Nunca foi feito em nenhuma das três universidades paulistas. É um processo de gestão moderna, usado amplamente em todos os setores, privados e públicos”, destacou Zago.
“Nós temos um quadro muito grande de servidores, 17 mil, e por outro lado você conversa com dirigentes das atividades-fim e eles sentem necessidade de gente. Nós precisamos readequar isso tudo, e uma das maneiras é enxugar o quadro”, acrescentou.
O plano de demissão voluntária prevê vantagens como um salário atual por ano trabalhado na USP, até o máximo de 20 salários, mais 40% sobre o valor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.