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UDN está de portas abertas para Bolsonaro, diz presidente da sigla

Convite do partido que ainda está em fase de criação ocorre depois de indícios de desavenças entre o presidente e o PSL

Jair Bolsonaro: presidente disse a apoiador para "esquecer o partido [PSL]" (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de outubro de 2019 às 15h32.

Última atualização em 8 de outubro de 2019 às 19h33.

São Paulo — Fundador e presidente da UDN - partido que está em fase final de criação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) -, o ativista Marcus Alves disse nesta terça-feira, 8, ao jornal O Estado de S. Paulo, que a sigla deve ser homologada em meados de novembro.

Estará, portanto, apta a registrar candidatos para as eleições do ano que vem. "Só falta homologar os diretórios de alguns Estados", afirmou. O jornal apurou que o dirigente tem conversado com interlocutores do clã Bolsonaro, que tem enfrentado crises internas no PSL.

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O presidente Jair Bolsonaro chegou a falar a um apoiador nesta terça-feira que era para ele "esquecer" a sigla pela qual ele se elegeu e acrescentou que o presidente da legenda, o deputado Luciano Bivar (PE), "está queimado para caramba". "Estamos de braços abertos para a família Bolsonaro", disse Alves.

Em fevereiro, o jornal revelou que o clã Bolsonaro negociava migrar para nova UDN, reedição da antiga União Democrática Nacional. Aliados da família contam que outra opção é o Patriotas, partido que chegou a negociar com Bolsonaro antes das eleições.

União Democrática Nacional foi um partido político brasileiro fundado em 1945, opositor às políticas e à figura de Getúlio Vargas e de orientação conservadora. A sigla defendia, entre outras coisas, a abertura da economia para o capital estrangeiro. O partido foi extinto pelos militares no período da ditadura. Agora a legenda passa por uma reedição e já está na fase final no TSE.

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