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Tucanos se reúnem em SP para definir desembarque do governo Temer

O encontro foi classificado como reunião de emergência e está previsto para começar horas depois da leitura do parecer do relator Sérgio Zveiter

PSDB: a iniciativa de convocar o encontro foi tomada em um momento de acirramento do racha entre os tucanos (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de julho de 2017 às 11h21.

A cúpula do PSDB vai se reunir nesta segunda-feira, 10, a partir das 19h30, no Palácio dos Bandeirantes, sede do executivo paulista, para definir se desembarca do governo do presidente Michel Temer (PMDB).

O encontro, classificado como reunião de emergência e previsto para começar horas depois da leitura do parecer de Sérgio Zveiter, relator da denúncia contra o presidente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deverá reunir o presidente de honra da sigla, Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Gerado Alckmin, o governador de Goiás, Marconi Perillo, o prefeito da Capital, João Doria, além de outras autoridades da sigla e parlamentares.

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Neste domingo, 9, chamou atenção a declaração de Alckmin, anfitrião da reunião desta segunda. O governador adiantou não ver motivo para o PSDB participar do governo depois da votação da reforma trabalhista, prevista para esta terça-feira, no Senado.

A iniciativa de convocar o encontro foi tomada em um momento de acirramento do racha entre os tucanos. O senador Tasso Jereissati (CE), presidente interino do partido, disse na semana passada que o País "beira a ingovernabilidade" e o senador Cássio Cunha Lima (PB) afirmou que a gestão Temer "pode estar diante do início do fim". Além disso, existe o temor que a impopularidade de Temer possa contaminar o PSDB nas eleições de 2018.

Na avaliação de Alckmin, os tucanos devem ajudar o Brasil, "mas sem precisar participar do governo". Questionado sobre se este é o momento certo para o PSDB sair da base aliada que dá sustentação ao governo Temer, Alckmin respondeu que por ele encerraria a aliança, mas ponderou que o partido tem responsabilidade com o País, ajudando na aprovação das reformas.

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