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Trabalhadores na administração municipal cresceram 4,8%

Segundo a pesquisa, 94,6% dos funcionários eram ligados à administração direta (5.637.624 de pessoas) e 5,4% (323.165) estavam na administração indireta


	Prefeitura da cidade de Franca, São Paulo: Para Vânia Pacheco, o aumento dos servidores nos quadros municipais é necessário
 (Wikimedia Commons)

Prefeitura da cidade de Franca, São Paulo: Para Vânia Pacheco, o aumento dos servidores nos quadros municipais é necessário (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 16h03.

Rio de Janeiro – A Pesquisa de Informações Básicas Municipais – Perfil dos Municípios (Munic), divulgada hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o total de trabalhadores na administração direta e indireta municipal cresceu 4,8% de 2009 para 2011, totalizando quase 6 milhões de pessoas.

Segundo a pesquisa, 94,6% dos funcionários eram ligados à administração direta (5.637.624 de pessoas) e 5,4% (323.165) estavam na administração indireta (empresas e fundações).

Para a gerente da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE, Vânia Pacheco, o aumento dos servidores nos quadros municipais é necessário. “Para a prefeitura prestar um bom serviço, ela precisa ter bons funcionários”, disse. “Esse aumento pode ter ocorrido por uma necessidade real das prefeituras de adequar os seus servidores ao tipo de serviço que elas vêm prestando”, avaliou.

De acordo com a pesquisadora, de forma geral, as prefeituras têm melhorado as políticas públicas, desmembrando as áreas de atuação. “Elas agora estão voltadas mais para políticas públicas que são fundamentais para a qualidade de vida da população. Acho que os municípios vêm se organizando com o passar do tempo e vêm trabalhando para melhorar a qualidade de vida da população”.

A pesquisa do IBGE aponta ainda que, em 2011, 38% dos servidores públicos municipais tinham o nível médio e 25,9%, ensino superior. Segundo os dados, 6,1% cursaram pós-graduação, enquanto 20,7% tinham o nível fundamental e 1,7% não tinham instrução.

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