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Torturador morreu vítima de ataque cardíaco, diz laudo

Segundo laudo prelimilar, Paulo Malhães morreu vítima de enfarte

Enterro do coronel reformado do Exército, Paulo Malhães, no cemitério de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (Fernando Frazão/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 21h03.

Rio de Janeiro - Laudo preliminar divulgado nesta segunda-feira pela polícia diz que o tenente-coronel reformado do Exército Paulo Malhães morreu vítima de enfarte.

Duas pessoas foram presas e sete armas e outros objetos que pertenciam ao militar foram apreendidos no fim de semana em uma casa em Santa Cruz, zona oeste do Rio. Malhães foi encontrado morto no dia 24 de abril em seu sítio em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) indica que Malhães morreu de ataque cardíaco. A polícia apura se os criminosos agrediram o militar, o que pode ter resultado no enfarte, ou se a parada cardíaca foi causada exclusivamente pela emoção do momento.

A viúva de Malhães reconheceu as armas (uma carabina e seis fuzis), além de munição e talheres. A Polícia Civil não divulgou o nome dos presos "para não atrapalhar as investigações". Duas pistolas seguem desaparecidas. Semanas antes da morte, o militar admitiu à Comissão da Verdade ter matado e torturado na ditadura militar. Por isso, chegou-se a cogitar um crime de "queima de arquivo". Para a polícia, porém, a tese de latrocínio foi reforçada pela apreensão do fim de semana.

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O laudo do Instituto Médico Legal (IML) indica que Malhães morreu de ataque cardíaco. A polícia apura se os criminosos agrediram o militar, o que pode ter resultado no enfarte, ou se a parada cardíaca foi causada exclusivamente pela emoção do momento.

A viúva de Malhães reconheceu as armas (uma carabina e seis fuzis), além de munição e talheres. A Polícia Civil não divulgou o nome dos presos "para não atrapalhar as investigações". Duas pistolas seguem desaparecidas. Semanas antes da morte, o militar admitiu à Comissão da Verdade ter matado e torturado na ditadura militar. Por isso, chegou-se a cogitar um crime de "queima de arquivo". Para a polícia, porém, a tese de latrocínio foi reforçada pela apreensão do fim de semana.

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