Exame Logo

Tiroteio entre traficantes deixa três mortos na Rocinha

Segundo a versão policial, o confronto aconteceu entre um grupo de traficantes que ainda permanece na região e que é comandado pelo já detido Nem

A Rocinha foi ocupada pela polícia no último dia 13 de novembro em uma megaoperação (Divulgação/Governo do Estado Rio de Janeiro/Marino Azevedo)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 21h35.

Rio de Janeiro - Após um intenso tiroteio entre traficantes, a polícia confirmou a morte de três pessoas nesta segunda-feira na comunidade da Rocinha , uma das maiores do Rio de Janeiro, que está ocupada pela polícia há quatro meses.

A Polícia Militar, que deverá instalar uma base permanente da UPP nesta comunidade já nos próximos meses, informou que nenhum de seus agentes participou do tiroteio registrado nesta madrugada, na localidade da Campina Macega, um dos locais mais altos e de difícil acesso da Rocinha.

Os agentes foram até o local depois de terem escutado uma série de disparos. Lá, uma das vítimas foi encontrada perto de uma casa arrombada, onde os policiais apreenderam mais cinco pistolas, três granadas, balas de diferente calibre, 1,5 mil papelotes de cocaína, rádios de comunicações e um caderno com a contabilidade do tráfico.

Após uma busca no local, os agentes encontraram mais duas pessoas assassinadas e outra ferida.

Segundo a versão policial, o confronto aconteceu entre um grupo de traficantes que ainda permanece na região e que é comandado pelo já detido Antonio Francisco Bonfim Lopes, o traficante conhecido como Nem, com homens de um grupo rival, que, por sua vez, tenta se apoderar dos pontos de venda de drogas na Rocinha.

De acordo com a polícia, que já voltou a reforçar seu contingente no local, os mortos foram identificados como Rafael de Souza, Leandro Braga e o terceiro apenas como Girino, todos vinculados com o tráfico de drogas, segundo os próprios familiares de uma das vítimas.

A Rocinha foi ocupada pela polícia no último dia 13 de novembro em uma megaoperação, que contou com cerca de 1,5 mil agentes, apoiados por 15 blindados das Forças Armadas e sete helicópteros. Apesar do excesso de contingente, nenhum disparo foi efetuado durante essa ocupação.

Com aproximadamente 72 mil moradores, a Rocinha era um dos principais redutos do tráfico na zona Sul do Rio de Janeiro.

A ocupação policial da Rocinha faz parte da política do governo regional para pacificar as comunidades do Rio de Janeiro antes dos Jogos Olímpicos, que serão realizados em 2016.

Veja também

Rio de Janeiro - Após um intenso tiroteio entre traficantes, a polícia confirmou a morte de três pessoas nesta segunda-feira na comunidade da Rocinha , uma das maiores do Rio de Janeiro, que está ocupada pela polícia há quatro meses.

A Polícia Militar, que deverá instalar uma base permanente da UPP nesta comunidade já nos próximos meses, informou que nenhum de seus agentes participou do tiroteio registrado nesta madrugada, na localidade da Campina Macega, um dos locais mais altos e de difícil acesso da Rocinha.

Os agentes foram até o local depois de terem escutado uma série de disparos. Lá, uma das vítimas foi encontrada perto de uma casa arrombada, onde os policiais apreenderam mais cinco pistolas, três granadas, balas de diferente calibre, 1,5 mil papelotes de cocaína, rádios de comunicações e um caderno com a contabilidade do tráfico.

Após uma busca no local, os agentes encontraram mais duas pessoas assassinadas e outra ferida.

Segundo a versão policial, o confronto aconteceu entre um grupo de traficantes que ainda permanece na região e que é comandado pelo já detido Antonio Francisco Bonfim Lopes, o traficante conhecido como Nem, com homens de um grupo rival, que, por sua vez, tenta se apoderar dos pontos de venda de drogas na Rocinha.

De acordo com a polícia, que já voltou a reforçar seu contingente no local, os mortos foram identificados como Rafael de Souza, Leandro Braga e o terceiro apenas como Girino, todos vinculados com o tráfico de drogas, segundo os próprios familiares de uma das vítimas.

A Rocinha foi ocupada pela polícia no último dia 13 de novembro em uma megaoperação, que contou com cerca de 1,5 mil agentes, apoiados por 15 blindados das Forças Armadas e sete helicópteros. Apesar do excesso de contingente, nenhum disparo foi efetuado durante essa ocupação.

Com aproximadamente 72 mil moradores, a Rocinha era um dos principais redutos do tráfico na zona Sul do Rio de Janeiro.

A ocupação policial da Rocinha faz parte da política do governo regional para pacificar as comunidades do Rio de Janeiro antes dos Jogos Olímpicos, que serão realizados em 2016.

Acompanhe tudo sobre:CrimeDrogasFavelasMortesRocinha

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame