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Teori manda redistribuir inquérito contra Cunha

A investigação trata da suposta negociação de emendas em medidas provisórias para favorecer bancos e empresários

Investigação: para Zavascki, a investigação não tem relação com os desdobramentos da Operação Lava Jato, pois não trata do esquema de corrupção envolvendo a Petrobras (REUTERS/Adriano Machado)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 12h29.

Brasília - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), encaminhou para redistribuição um dos inquéritos que tramita na Corte contra o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A investigação trata da suposta negociação de emendas em medidas provisórias para favorecer bancos e empresários.

Pela investigação, mantida sob sigilo no STF, as emendas que Cunha negociava trariam benefícios ao banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, e ao executivo Léo Pinheiro, da OAS.

Para Teori Zavascki, a investigação não tem relação com os desdobramentos da Operação Lava Jato, pois não trata do esquema de corrupção envolvendo a Petrobras.

Por isso, ele encaminhou o caso para a presidência do STF fazer a redistribuição e passar o caso para o gabinete de outro ministro.

Em delação premiada, o senador cassado Delcídio Amaral (ex-PT) chamou Cunha de "menino de recados" do banqueiro André Esteves em assuntos de interesse do BTG, "especialmente no que tange a emendas às Medidas Provisórias que tramitam no Congresso".

No ano passado, os investigadores encontraram um papel em que é mencionado suposto pagamento de R$ 45 milhões em propina ao então presidente da Câmara para alterar uma medida provisória que beneficiaria o banco.

O papel foi encontrado em uma busca realizada na residência do então chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira, antes da delação premiada do ex-senador.

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Pela investigação, mantida sob sigilo no STF, as emendas que Cunha negociava trariam benefícios ao banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, e ao executivo Léo Pinheiro, da OAS.

Para Teori Zavascki, a investigação não tem relação com os desdobramentos da Operação Lava Jato, pois não trata do esquema de corrupção envolvendo a Petrobras.

Por isso, ele encaminhou o caso para a presidência do STF fazer a redistribuição e passar o caso para o gabinete de outro ministro.

Em delação premiada, o senador cassado Delcídio Amaral (ex-PT) chamou Cunha de "menino de recados" do banqueiro André Esteves em assuntos de interesse do BTG, "especialmente no que tange a emendas às Medidas Provisórias que tramitam no Congresso".

No ano passado, os investigadores encontraram um papel em que é mencionado suposto pagamento de R$ 45 milhões em propina ao então presidente da Câmara para alterar uma medida provisória que beneficiaria o banco.

O papel foi encontrado em uma busca realizada na residência do então chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira, antes da delação premiada do ex-senador.

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