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Temer trata com Renan sobre tramite para assumir presidência

Um dos primeiros desafios da gestão Temer será o de definir e aprovar a meta de superávit fiscal do ano

Temer e Calheiros: um dos primeiros desafios da gestão Temer será o de definir e aprovar a meta de superávit fiscal do ano (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2016 às 17h57.

Brasília - O vice-presidente, Michel Temer , se reuniu na tarde desta terça-feira, 10, com o presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), para tirar as últimas dúvidas sobre os procedimentos que serão adotados para ele assumir a presidência da República, caso o processo de impeachment seja aprovado em plenário nesta quarta-feira.

O encontro, feito a pedido de Temer, ocorreu um dia após o vice ser pego de surpresa com a tentativa de manobra do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), para anular o processo de impeachment.

O deputado foi orientado pelo Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo e pelo governador do Maranhão, Flávio Dino. Após ser enquadrado pela cúpula de seu partido, Maranhão recuou e revogou a decisão no início da madrugada de hoje.

"O presidente Michel se inteirou de como o Senado vai tratar a questão amanhã e também na quinta-feira", afirmou o presidente em exercício do PMDB, Romero Jucá (RR), após a reunião realizada na residência oficial do Senado.

"Na quinta-feira, em havendo a interinidade do presidente Michel, ele provavelmente já definirá a nomeação dos novos ministros", emendou.

A expectativa da cúpula do PMDB é que a votação no plenário do Senado seja concluída até às 22h de amanhã. Se aprovado o processo, Dilma deverá se afastar do cargo pelo prazo de até 180 dias.

Segundo Jucá, que deverá assumir o ministério do Planejamento na nova gestão, as medidas na área econômica não serão anunciadas no mesmo dia em que Temer assumir a presidência.

"As medidas econômicas virão no devido momento, depois da discussão do ministro da Fazenda, que for nomeado, com o presidente da República", ressaltou o peemedebista. Para o comando da Fazenda deve assumir o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.

O senador ressaltou ainda que um dos primeiros desafios da gestão Temer será o de definir e aprovar a meta de superávit fiscal do ano.

"Tratamos de desdobramentos de matérias que precisam tramitar no Congresso Nacional, inclusive sobre a questão da redução da meta fiscal, que tem até o dia 22 para ser aprovada. Vai precisar de um esforço do Congresso Nacional e do presidente Renan que é presidente do Congresso para fazer essa convocação", disse Jucá.

No encontro com Renan, Temer também comunicou sobre a decisão de reduzir dos atuais 32 ministérios para 22. Um corte de 10 pastas.

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Brasília - O vice-presidente, Michel Temer , se reuniu na tarde desta terça-feira, 10, com o presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), para tirar as últimas dúvidas sobre os procedimentos que serão adotados para ele assumir a presidência da República, caso o processo de impeachment seja aprovado em plenário nesta quarta-feira.

O encontro, feito a pedido de Temer, ocorreu um dia após o vice ser pego de surpresa com a tentativa de manobra do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), para anular o processo de impeachment.

O deputado foi orientado pelo Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo e pelo governador do Maranhão, Flávio Dino. Após ser enquadrado pela cúpula de seu partido, Maranhão recuou e revogou a decisão no início da madrugada de hoje.

"O presidente Michel se inteirou de como o Senado vai tratar a questão amanhã e também na quinta-feira", afirmou o presidente em exercício do PMDB, Romero Jucá (RR), após a reunião realizada na residência oficial do Senado.

"Na quinta-feira, em havendo a interinidade do presidente Michel, ele provavelmente já definirá a nomeação dos novos ministros", emendou.

A expectativa da cúpula do PMDB é que a votação no plenário do Senado seja concluída até às 22h de amanhã. Se aprovado o processo, Dilma deverá se afastar do cargo pelo prazo de até 180 dias.

Segundo Jucá, que deverá assumir o ministério do Planejamento na nova gestão, as medidas na área econômica não serão anunciadas no mesmo dia em que Temer assumir a presidência.

"As medidas econômicas virão no devido momento, depois da discussão do ministro da Fazenda, que for nomeado, com o presidente da República", ressaltou o peemedebista. Para o comando da Fazenda deve assumir o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.

O senador ressaltou ainda que um dos primeiros desafios da gestão Temer será o de definir e aprovar a meta de superávit fiscal do ano.

"Tratamos de desdobramentos de matérias que precisam tramitar no Congresso Nacional, inclusive sobre a questão da redução da meta fiscal, que tem até o dia 22 para ser aprovada. Vai precisar de um esforço do Congresso Nacional e do presidente Renan que é presidente do Congresso para fazer essa convocação", disse Jucá.

No encontro com Renan, Temer também comunicou sobre a decisão de reduzir dos atuais 32 ministérios para 22. Um corte de 10 pastas.

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