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Temer promete ter mulheres em uma futura reformulação

O novo governo tem sido criticado por não ter mulheres entre os ministros


	Deputadas e Temer: “Os partidos não indicaram nomes de mulheres”, disse Mara
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Deputadas e Temer: “Os partidos não indicaram nomes de mulheres”, disse Mara (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2016 às 15h02.

A deputada Josi Nunes (PMDB-TO) disse hoje (19) que o presidente interino Michel Temer informou que terá mulheres no primeiro escalão em uma futura reformulação ministerial.

O novo governo tem sido criticado por não ter mulheres entre os ministros.

“Eu coloquei para ele que na mesa de decisão dos ministérios é preciso ter uma mulher. Ele disse que, a princípio, agora vai ficar com esse ministério, mas deixou claro que a formação de um novo ministério, um pouco mais à frente, vai trabalhar a questão da mulher, do idoso, do jovem e deficiente. Ele nos pediu um tempo e garantiu que não haverá retrocesso nas políticas”, afirmou a deputada, que participou de uma reunião de parte da bancada feminina da Câmara com Temer, no Palácio do Planalto.

Para a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), a ausência de mulheres no ministério “não foi uma falha do presidente Michel Temer”, mas uma consequência de como a política brasileira vem sendo estruturada.

“Os partidos não indicaram nomes de mulheres”, disse Mara. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, também afirmou, na segunda-feira (16), que os partidos não indicaram mulheres para a composição ministerial.

Mara informou que, durante a reunião, foi pedida a ajuda de Temer para a escolha de uma mulher para presidência da Câmara.

A deputada Rosangela Gomes (PRB-RJ) disse que a bancada indicou o nome da presidente nacional do PMDB Mulher, Fátima Pelaes, para que assumir a Secretaria das Mulheres, vinculada ao Ministério da Justiça.

Esta semana, foram anunciados os nomes da economista Maria Sílvia Bastos Marques para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da procuradora Flávia Piovesan para a Secretaria de Direitos Humanos, vinculado ao Ministério da Justiça.

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