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Temer fará novo pronunciamento após 7 dias de greve dos caminhoneiros

Greve dos caminhoneiros completa sete dias neste domingo e outras categorias ameaçam aderir a paralisações

Caminhoneiros bloqueiam BR-040 em Luziania, perto de Brasília (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de maio de 2018 às 20h11.

Brasília - O presidente Michel Temer fará uma nova declaração à imprensa neste domingo, 27. Na sexta-feira, 25, quando o acordo com os caminhoneiros não foi cumprido, o presidente Temer anunciou que estava convocando as forças federais, incluindo Forças Armadas, para desobstruir estradas e forçar a categoria a voltar ao trabalho, tentando retomar o reabastecimento do País.

No momento, a ideia é que o presidente faça um apelo, chamando para o diálogo porque quer evitar o pior, ainda mais agora, com a possibilidade de os petroleiros iniciarem uma greve de 72 horas, a partir de quarta-feira. Com isso, está acontecendo uma romaria de representantes de diversos segmentos ao Planalto para buscar diálogo e vantagens para o seu setor. No caso da Federação dos Petroleiros, no entanto, o governo está "indignado" com o que chamam de "oportunismo" da categoria, que querem promover uma paralisação com "cunho eminentemente político", insistem os interlocutores do presidente.

Assustado com o fato de o movimento dos caminhoneiros não ter recuado e os trabalhadores permanecerem parados, sem distribuir combustíveis e outras mercadorias, deixando o País em uma situação considerada "muito grave", por várias autoridades, o governo Temer decidiu reabrir as negociações. O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, chegou a viajar para São Paulo, no sábado à noite para negociar e outros ministros e até ex-ministros estão ajudando nas discussões, com objetivo de tentar vencer o impasse criado.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, receberá lideranças não só do segmento dos caminhoneiros, como de outros setores. E não está descartada a possibilidade de o presidente também receber representantes dos movimento, embora haja interlocutores de Temer acharem essa ideia "absurda".

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