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Temer diz que vai aguardar votação no Senado

Esta é a primeira vez que o vice-presidente se pronuncia depois de o plenário da Câmara dos Deputados aprovar o processo do impeachment

Michel Temer: “Muito silenciosa e respeitosamente, vou aguadar a decisão do Senado Federal" (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2016 às 11h37.

O vice-presidente Michel Temer disse hoje (19) que vai aguardar o Senado apreciar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff antes de se manifestar.

“Muito silenciosa e respeitosamente, vou aguadar a decisão do Senado Federal. É o Senado que dá a última palavra sobre a matéria. Portanto, seria inadequado que eu dissesse qualquer coisa antes da soluçãol”, disse Temer à imprensa em frente à sua casa, no Alto de Pinheiros, na zona oeste da capital.

Esta é a primeira vez que o vice-presidente se pronuncia depois de o plenário da Câmara dos Deputados aprovar no domingo (17) a admissibilidade do processo de impedimento da presidente.

Os senadores devem, agora, apreciar a possibilidade de que Dilma seja afastada da Presidência por até 180 dias, antes do julgamento final do pedido de impeachment, que também será feito na Casa.

Mais cedo, Temer recebeu o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes. Após falar com os jornalistas, o vice deixou o local de carro, acompanhado de seguranças.

Ontem (18), Dilma acusou Temer de conspirar abertamente pela sua destituição da Presidência.

"Acredito que é importante reconhecer que é extremamente inusitado e estranho, mas sobretudo  estarrecedor, que um vice-presidente no exercício de seu mandato conspire contra a presidenta abertamente. Em nenhuma democracia do mundo uma pessoa que fizesse isso seria respeitada. A sociedade não gosta de traidores. Porque cada um de nós sabe a injustiça e a dor que se sente quando se vê a traição no ato”, disse, ao comentar o resultado da votação na Câmara.

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“Muito silenciosa e respeitosamente, vou aguadar a decisão do Senado Federal. É o Senado que dá a última palavra sobre a matéria. Portanto, seria inadequado que eu dissesse qualquer coisa antes da soluçãol”, disse Temer à imprensa em frente à sua casa, no Alto de Pinheiros, na zona oeste da capital.

Esta é a primeira vez que o vice-presidente se pronuncia depois de o plenário da Câmara dos Deputados aprovar no domingo (17) a admissibilidade do processo de impedimento da presidente.

Os senadores devem, agora, apreciar a possibilidade de que Dilma seja afastada da Presidência por até 180 dias, antes do julgamento final do pedido de impeachment, que também será feito na Casa.

Mais cedo, Temer recebeu o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes. Após falar com os jornalistas, o vice deixou o local de carro, acompanhado de seguranças.

Ontem (18), Dilma acusou Temer de conspirar abertamente pela sua destituição da Presidência.

"Acredito que é importante reconhecer que é extremamente inusitado e estranho, mas sobretudo  estarrecedor, que um vice-presidente no exercício de seu mandato conspire contra a presidenta abertamente. Em nenhuma democracia do mundo uma pessoa que fizesse isso seria respeitada. A sociedade não gosta de traidores. Porque cada um de nós sabe a injustiça e a dor que se sente quando se vê a traição no ato”, disse, ao comentar o resultado da votação na Câmara.

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