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Temer abre congresso do PMDB pregando reunificação política

O esforço do vice-presidente é para superar a grave crise que o país atravessa e retomar a estabilidade institucional

Congresso do PMDB: o esforço do vice-presidente é para superar a grave crise que o país atravessa e retomar a estabilidade institucional (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 07h25.

Brasília - Ao abrir o congresso do PMDB , em Brasília, nesta terça-feira, 17, o vice-presidente Michel Temer vai pregar a reunificação das forças políticas para superar a grave crise que o país atravessa e retomar a estabilidade institucional.

Embora Temer tenha garantido nesta segunda-feira, 16, na reunião da coordenação política do governo, que o encontro não terá o objetivo de discutir o divórcio do PMDB com o Palácio do Planalto, ministros do PT sabem que a ala minoritária do partido promete barulho, defendendo até o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Em agosto, quando a tensão política atingira o seu auge, Temer disse que o Brasil precisava de alguém capaz de "reunificar a todos". A frase foi interpretada no Planalto como um sinal de que o vice pretendia se cacifar para assumir o comando do país, aproximando-se do PSDB e dos empresários.

Presidente do PMDB, Temer negou qualquer tipo de "conspiração", mas a propaganda de TV do partido, em setembro, deu mais uma demonstração de distanciamento entre o principal partido da coalizão e o governo Dilma.

'Incêndio'

Provocado ontem pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que quis saber qual seria o tom do congresso do PMDB, Temer respondeu que não haveria nenhum incêndio.

"Podem ficar tranquilos", assegurou o vice. Temer garantiu que o encontro promovido pela Fundação Ulysses Guimarães não terá caráter deliberativo nem tratará de rompimento com o governo. "Nós vamos debater o programa econômico e sugerir propostas para o país", afirmou.

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Em agosto, quando a tensão política atingira o seu auge, Temer disse que o Brasil precisava de alguém capaz de "reunificar a todos". A frase foi interpretada no Planalto como um sinal de que o vice pretendia se cacifar para assumir o comando do país, aproximando-se do PSDB e dos empresários.

Presidente do PMDB, Temer negou qualquer tipo de "conspiração", mas a propaganda de TV do partido, em setembro, deu mais uma demonstração de distanciamento entre o principal partido da coalizão e o governo Dilma.

'Incêndio'

Provocado ontem pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que quis saber qual seria o tom do congresso do PMDB, Temer respondeu que não haveria nenhum incêndio.

"Podem ficar tranquilos", assegurou o vice. Temer garantiu que o encontro promovido pela Fundação Ulysses Guimarães não terá caráter deliberativo nem tratará de rompimento com o governo. "Nós vamos debater o programa econômico e sugerir propostas para o país", afirmou.

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