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Sindicalistas protestam em São Paulo contra juros altos

A expectativa das instituições financeiras consultadas pela autoridade monetária é que a taxa seja mantida nos atuais 14,25% ao ano

Protesto contra juros em São Paulo - 25/11/2015 (Rovena Rosa/ Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 13h06.

Sindicalistas ligados à Força Sindical protestaram hoje (25), em São Paulo, contra os juros altos.

A manifestação, na frente da sede do Banco Central (BC) na Avenida Paulista, ocorre no dia em que termina a última reunião do ano do Comitê de Política Monetária ( Copom ) do BC, para definir a taxa básica de juros (Selic).

João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, disse que, em todas as reuniões do Copom, os trabalhadores procuram demonstrar o descontentamento contra a política econômica adotada pelo governo federal.

“Todo mundo observa desemprego, diminuição do consumo e observa que os empresários da área de produção diminuíram investimentos. Então, é importante direcionar nossa insatisfação com a política econômica que está sendo feita, que é de arrocho, que é de aumentar a taxa de juros.”

A expectativa das instituições financeiras consultadas pela autoridade monetária é que a taxa seja mantida nos atuais 14,25% ao ano.

Após sete altas consecutivas na taxa, iniciadas em julho de 2014, o Copom manteve a Selic em 14,25%, nas duas últimas reuniões, em setembro e outubro. A taxa básica iniciou 2015 em 11,75% ao ano.

No mês passado, o BC anunciou o abandono do objetivo de levar a inflação ao centro da meta (4,5%) em 2016. Segundo ata da reunião do Copom de outubro, as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico. Para o BC, a inflação só vai atingir a meta em 2017.

O Banco Central busca perseguir a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional: 4,5%, com limite superior em 6,5%.

A projeção do mercado financeiro indica taxa de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 10,33% para 2015, acima, portanto, do teto estabelecido. Para 2016, o mercado financeiro também espera inflação superior ao teto da meta, com estimativa em 6,64%.

A taxa Selic é o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida.

Os juros mais altos causam reflexos nos preços, porque as taxas elevadas encarecem o crédito e estimulam a poupança.

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Sindicalistas ligados à Força Sindical protestaram hoje (25), em São Paulo, contra os juros altos.

A manifestação, na frente da sede do Banco Central (BC) na Avenida Paulista, ocorre no dia em que termina a última reunião do ano do Comitê de Política Monetária ( Copom ) do BC, para definir a taxa básica de juros (Selic).

João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, disse que, em todas as reuniões do Copom, os trabalhadores procuram demonstrar o descontentamento contra a política econômica adotada pelo governo federal.

“Todo mundo observa desemprego, diminuição do consumo e observa que os empresários da área de produção diminuíram investimentos. Então, é importante direcionar nossa insatisfação com a política econômica que está sendo feita, que é de arrocho, que é de aumentar a taxa de juros.”

A expectativa das instituições financeiras consultadas pela autoridade monetária é que a taxa seja mantida nos atuais 14,25% ao ano.

Após sete altas consecutivas na taxa, iniciadas em julho de 2014, o Copom manteve a Selic em 14,25%, nas duas últimas reuniões, em setembro e outubro. A taxa básica iniciou 2015 em 11,75% ao ano.

No mês passado, o BC anunciou o abandono do objetivo de levar a inflação ao centro da meta (4,5%) em 2016. Segundo ata da reunião do Copom de outubro, as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico. Para o BC, a inflação só vai atingir a meta em 2017.

O Banco Central busca perseguir a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional: 4,5%, com limite superior em 6,5%.

A projeção do mercado financeiro indica taxa de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 10,33% para 2015, acima, portanto, do teto estabelecido. Para 2016, o mercado financeiro também espera inflação superior ao teto da meta, com estimativa em 6,64%.

A taxa Selic é o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida.

Os juros mais altos causam reflexos nos preços, porque as taxas elevadas encarecem o crédito e estimulam a poupança.

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