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Servidores do MPU fazem ato no Rio por reajuste salarial

Com tambores, apitos e cartazes, dezenas de pessoas pediam, principalmente, reajuste salarial e a implementação do plano de cargos e salários

Protesto no Rio: servidores saíram da Cinelândia e foram até sede da Procuradoria da República (Tomaz Silva/Agência Brasil/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 18h47.

Em greve desde 5 de fevereiro, servidores do Ministério Público da União (MPU) no Rio de Janeiro fizeram manifestação hoje (23) nas escadarias da Câmara Municipal, Cinelândia, centro da cidade.

Com tambores, apitos e cartazes, dezenas de pessoas pediam, principalmente, reajuste salarial e a implementação do plano de cargos e salários.

De acordo com a representante do movimento, a técnica administrativa da Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região, Adriana Salomone, o salário dos servidores não é reajustado há nove anos.

Além disso, três planos de cargos e salários já foram criados, mas nenhum saiu do papel.

“Os servidores estão desmotivados. Muitos estão saindo, fazendo concurso para outros órgãos. Tivemos aumento de 15% a ser pago em parcelas, mas isso não corresponde à inflação”, disse ela.

“Alguns estão com problemas de saúde, pois não conseguem pagar suas contas”, acrescentou.

Os servidores pedem aprovação dos projetos de lei (PLs) 7919/2014 e 7920/2014 que tramitam no Congresso e determinam a recomposição das perdas inflacionárias do período e a criação de um plano de cargos e salários.

Os grevistas também criticaram a discrepância salarial existente dentro do ministério e entre carreiras similares do Executivo e Legislativo.

Segundo Adriana, um servidor técnico começa a carreira com cerca de R$ 4 mil, enquanto um procurador começa com aproximadamente R$ 25 mil e tem direito a auxílio-moradia de R$ 4,3 mil.

A aprovação do Projeto de Lei Orçamentária Anual, que pode ocorrer amanhã (24), também é outro pleito da categoria.

Os grevistas pretendem pressionar a inclusão do orçamento do MPU na Lei Orçamentária Anual (LOA).

“Esperamos que o procurador-geral da República nos represente no Congresso para que entre essa previsão orçamentária”, informou Adriana.

Além das procuradorias da República no Rio, também estão paradas as procuradorias da República em São Gonçalo, Resende, Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Campos dos Goytacases, Macaé, Angra dos Reis e São Pedro da Aldeia.

Servidores de outros estados também aderiram à paralisação, como Paraíba, Mato Grosso e Acre.

Os servidores saíram da Cinelândia e foram até a sede da Procuradoria da República no Rio.

Hoje também representantes de órgãos do MPU e do Poder Judiciário estiveram com políticos da bancada paraibana no Congresso Nacional para mostrar a situação remuneratória dos servidores e ressaltar as necessidades de corrigir distorções das carreiras e de valorizar a carreira de servidor.

A assessoria de comunicação da Procuradoria Regional da República na 2ª Região (RJ/ES) informou em nota que se solidariza com os servidores “pela justa reivindicação de melhoria remuneratória e valorização das carreiras de apoio técnico e jurídico”.

Informou ainda que a proposta orçamentária da instituição para 2015, aprovada pelos procuradores-gerais do MPU e encaminhada ao Poder Executivo, pede a reestruturação das carreiras dos servidores, e isso está sob análise do Congresso.

“Espera-se que Legislativo e Executivo se sensibilizem para esta justa reivindicação, com vistas à melhoria dos serviços prestados pelo Ministério Público, a bem da sociedade”, finaliza.

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Em greve desde 5 de fevereiro, servidores do Ministério Público da União (MPU) no Rio de Janeiro fizeram manifestação hoje (23) nas escadarias da Câmara Municipal, Cinelândia, centro da cidade.

Com tambores, apitos e cartazes, dezenas de pessoas pediam, principalmente, reajuste salarial e a implementação do plano de cargos e salários.

De acordo com a representante do movimento, a técnica administrativa da Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região, Adriana Salomone, o salário dos servidores não é reajustado há nove anos.

Além disso, três planos de cargos e salários já foram criados, mas nenhum saiu do papel.

“Os servidores estão desmotivados. Muitos estão saindo, fazendo concurso para outros órgãos. Tivemos aumento de 15% a ser pago em parcelas, mas isso não corresponde à inflação”, disse ela.

“Alguns estão com problemas de saúde, pois não conseguem pagar suas contas”, acrescentou.

Os servidores pedem aprovação dos projetos de lei (PLs) 7919/2014 e 7920/2014 que tramitam no Congresso e determinam a recomposição das perdas inflacionárias do período e a criação de um plano de cargos e salários.

Os grevistas também criticaram a discrepância salarial existente dentro do ministério e entre carreiras similares do Executivo e Legislativo.

Segundo Adriana, um servidor técnico começa a carreira com cerca de R$ 4 mil, enquanto um procurador começa com aproximadamente R$ 25 mil e tem direito a auxílio-moradia de R$ 4,3 mil.

A aprovação do Projeto de Lei Orçamentária Anual, que pode ocorrer amanhã (24), também é outro pleito da categoria.

Os grevistas pretendem pressionar a inclusão do orçamento do MPU na Lei Orçamentária Anual (LOA).

“Esperamos que o procurador-geral da República nos represente no Congresso para que entre essa previsão orçamentária”, informou Adriana.

Além das procuradorias da República no Rio, também estão paradas as procuradorias da República em São Gonçalo, Resende, Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Campos dos Goytacases, Macaé, Angra dos Reis e São Pedro da Aldeia.

Servidores de outros estados também aderiram à paralisação, como Paraíba, Mato Grosso e Acre.

Os servidores saíram da Cinelândia e foram até a sede da Procuradoria da República no Rio.

Hoje também representantes de órgãos do MPU e do Poder Judiciário estiveram com políticos da bancada paraibana no Congresso Nacional para mostrar a situação remuneratória dos servidores e ressaltar as necessidades de corrigir distorções das carreiras e de valorizar a carreira de servidor.

A assessoria de comunicação da Procuradoria Regional da República na 2ª Região (RJ/ES) informou em nota que se solidariza com os servidores “pela justa reivindicação de melhoria remuneratória e valorização das carreiras de apoio técnico e jurídico”.

Informou ainda que a proposta orçamentária da instituição para 2015, aprovada pelos procuradores-gerais do MPU e encaminhada ao Poder Executivo, pede a reestruturação das carreiras dos servidores, e isso está sob análise do Congresso.

“Espera-se que Legislativo e Executivo se sensibilizem para esta justa reivindicação, com vistas à melhoria dos serviços prestados pelo Ministério Público, a bem da sociedade”, finaliza.

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