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Senado avança sobre prazo para apreciar contas presidenciais

Para ser aprovada definitivamente na Casa, a PEC 79/15 precisa passar dois turnos de votação no plenário

Senado: no ano passado, ainda estavam pendentes de julgamento as contas presidenciais dos exercícios de 1990, 1991, 1992 e de 2002 a 2013 (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2016 às 14h54.

Está pronta para ser votada no plenário do Senado a proposta de emenda à Constituição (PEC) que fixa prazo para o Congresso Nacional se manifestar sobre as contas prestadas anualmente pelo presidente da República.

De acordo com o texto aprovado hoje (1º) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), se tais contas não forem votadas até um mês antes do encerramento da sessão legislativa posterior ao exercício financeiro a que se refiram, a pauta do Congresso ficará suspensa.

Para ser aprovada definitivamente na Casa, a PEC 79/15 precisa passar dois turnos de votação no plenário. No ano passado, quando o senador José Agripino Maia (DEM-RN) apresentou a proposta, ainda estavam pendentes de julgamento pelo Congresso as contas presidenciais dos exercícios de 1990, 1991, 1992 e de 2002 a 2013.

“Tal conduta omissiva é atentatória à dignidade do Parlamento nacional, vulnera a segurança jurídica, faz tábula rasa da responsabilidade institucional do Poder Legislativo e, no limite, sinaliza à chefia do Poder Executivo uma espécie de permissão geral à ilegalidade e irregularidade das contas públicas sob seu encargo”, afirmou o relator da matéria na CCJ, Antonio Anastasia (PSDB-MG).

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Está pronta para ser votada no plenário do Senado a proposta de emenda à Constituição (PEC) que fixa prazo para o Congresso Nacional se manifestar sobre as contas prestadas anualmente pelo presidente da República.

De acordo com o texto aprovado hoje (1º) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), se tais contas não forem votadas até um mês antes do encerramento da sessão legislativa posterior ao exercício financeiro a que se refiram, a pauta do Congresso ficará suspensa.

Para ser aprovada definitivamente na Casa, a PEC 79/15 precisa passar dois turnos de votação no plenário. No ano passado, quando o senador José Agripino Maia (DEM-RN) apresentou a proposta, ainda estavam pendentes de julgamento pelo Congresso as contas presidenciais dos exercícios de 1990, 1991, 1992 e de 2002 a 2013.

“Tal conduta omissiva é atentatória à dignidade do Parlamento nacional, vulnera a segurança jurídica, faz tábula rasa da responsabilidade institucional do Poder Legislativo e, no limite, sinaliza à chefia do Poder Executivo uma espécie de permissão geral à ilegalidade e irregularidade das contas públicas sob seu encargo”, afirmou o relator da matéria na CCJ, Antonio Anastasia (PSDB-MG).

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