Sem condições físicas, piloto da GOL cancela decolagem
Piloto afirmou que estava "sem condições físicas" e cancelou o voo que faria entre o Aeroporto de Confins e o Aeroporto Santos Dumont
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2014 às 17h44.
São Paulo - O piloto de um avião da GOL afirmou que estava "sem condições físicas" e cancelou o voo que faria entre o Aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio.
O voo de número 2125 estava previsto para as 20h15 de segunda-feira, 24, mas atrasou por causa do mau tempo no destino.
Os 115 passageiros conseguiram embarcar apenas às 23h e estavam dentro da aeronave havia cerca de 50 minutos quando o piloto anunciou no sistema de voz que não seguiria viagem. O caso foi revelado pelo Jornal da Band nesta quinta-feira, 27.
"Vou ser sincero com todos vocês: eu não tenho nem mais reflexos. Eu não tenho mais condições físicas", afirmou o comandante. Um dos passageiros filmou o momento do anúncio.
"A legislação brasileira é bem clara. Existe um limite de jornada possível para os pilotos e os comissários", explicou.
Alguns passageiros bateram palmas pela atitude do piloto. Segundo a legislação, a tripulação, que envolve pilotos e comissários, só pode trabalhar até 12 horas por dia. Se extrapolar esse limite, outra equipe deve ser acionada para substituí-la.
As empresas aéreas nem sempre têm uma equipe "de reserva" em casos de problemas por condições meteorológicas, o que acaba causando um dominó de voos atrasados.
Aprovação
A GOL aprovou a conduta do piloto: "O comandante decidiu corretamente interromper a jornada dos tripulantes a bordo, informando aos clientes sobre a regulamentação da categoria", disse a empresa em nota.
"A companhia aplica permanentemente o monitoramento e controle das jornadas de trabalho de seus colaboradores e desenvolve programas de gerenciamento de fadiga alinhados às melhores práticas da indústria da aviação mundial".
Os passageiros foram acomodados pela companhia em hotéis e só conseguiram seguir viagem com sete horas de atraso.
A GOL pediu desculpas pelo desconforto e ressaltou que alterações nos horários e trajetos de voos são muitas vezes necessárias para garantir a segurança dos ocupantes.
São Paulo - O piloto de um avião da GOL afirmou que estava "sem condições físicas" e cancelou o voo que faria entre o Aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio.
O voo de número 2125 estava previsto para as 20h15 de segunda-feira, 24, mas atrasou por causa do mau tempo no destino.
Os 115 passageiros conseguiram embarcar apenas às 23h e estavam dentro da aeronave havia cerca de 50 minutos quando o piloto anunciou no sistema de voz que não seguiria viagem. O caso foi revelado pelo Jornal da Band nesta quinta-feira, 27.
"Vou ser sincero com todos vocês: eu não tenho nem mais reflexos. Eu não tenho mais condições físicas", afirmou o comandante. Um dos passageiros filmou o momento do anúncio.
"A legislação brasileira é bem clara. Existe um limite de jornada possível para os pilotos e os comissários", explicou.
Alguns passageiros bateram palmas pela atitude do piloto. Segundo a legislação, a tripulação, que envolve pilotos e comissários, só pode trabalhar até 12 horas por dia. Se extrapolar esse limite, outra equipe deve ser acionada para substituí-la.
As empresas aéreas nem sempre têm uma equipe "de reserva" em casos de problemas por condições meteorológicas, o que acaba causando um dominó de voos atrasados.
Aprovação
A GOL aprovou a conduta do piloto: "O comandante decidiu corretamente interromper a jornada dos tripulantes a bordo, informando aos clientes sobre a regulamentação da categoria", disse a empresa em nota.
"A companhia aplica permanentemente o monitoramento e controle das jornadas de trabalho de seus colaboradores e desenvolve programas de gerenciamento de fadiga alinhados às melhores práticas da indústria da aviação mundial".
Os passageiros foram acomodados pela companhia em hotéis e só conseguiram seguir viagem com sete horas de atraso.
A GOL pediu desculpas pelo desconforto e ressaltou que alterações nos horários e trajetos de voos são muitas vezes necessárias para garantir a segurança dos ocupantes.