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Segurança na Copa terá reforço de policiais estrangeiros

Em junho, mais de 200 policiais estrangeiros desembarcam no Brasil para acompanhar os torcedores das seleções participantes

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 08h51.

São Paulo - Os órgãos brasileiros ligados à segurança pública ganharão um reforço durante o período da Copa do Mundo . A partir de junho, mais de 200 policiais estrangeiros desembarcam no Brasil para acompanhar os torcedores das seleções participantes. Segundo o Ministério da Justiça, cada um dos 31 países recebeu o convite para enviar sete membros das forças de segurança.

A atuação ocorrerá também dentro dos estádios, onde eles auxiliarão "a interlocução dos órgãos de segurança pública e as torcidas". Os policiais estarão em pontos estratégicos, usando a farda do país de origem. Dessa forma, a identificação por parte dos torcedores será facilitada durante os jogos.

A portaria relativa à decisão foi publicada no Diário Oficial da União do último dia 26. No texto, assinado pelo secretário extraordinário de segurança para grandes eventos, Andrei Augusto Passos Rodrigues, está previsto o aprimoramento do Sistema Integrado de Comando e Controle (SICC), criado em maio de 2013 pelo governo federal.

O Ministério da Justiça, em nota, afirmou que, além dos participantes da Copa, a ação com os policiais estrangeiros contempla a participação de países de relevância estratégica.

A ideia é que a atuação ocorra em conjunto com a Polícia Federal. "Os policiais atuarão no Brasil identificados, possibilitando o reconhecimento por seus cidadãos. Tais policiais estrangeiros têm função auxiliar, não detendo poder de polícia nem portarão qualquer armamento", disse o governo.

Durante a Copa, o SICC terá três centros principais, localizados em Brasília e no Rio. Na capital federal, serão montados o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional e o Centro de Cooperação Policial Internacional. No Rio, haverá uma base alternativa. Além de atuar nas 12 cidades-sede do Mundial, os policiais estrangeiros serão utilizados como representantes do seu país em Brasília.

O custo da operação de cooperação policial internacional, segundo o Ministério da Justiça, foi descentralizado pela Secretária Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge/MJ) à Polícia Federal. O valor da operação não foi confirmado pelo governo.

EXPERIÊNCIA - O fato é comum em Copa do Mundo. A cooperação internacional também ocorreu na Alemanha, em 2006, e na África do Sul, em 2010.

Há oito anos, cerca de 320 policiais estrangeiros de 13 países europeus participaram das ações de segurança nas sedes alemãs da competição. Na ocasião, o efetivo acompanhou os torcedores em aeroportos e estações de trem.

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A atuação ocorrerá também dentro dos estádios, onde eles auxiliarão "a interlocução dos órgãos de segurança pública e as torcidas". Os policiais estarão em pontos estratégicos, usando a farda do país de origem. Dessa forma, a identificação por parte dos torcedores será facilitada durante os jogos.

A portaria relativa à decisão foi publicada no Diário Oficial da União do último dia 26. No texto, assinado pelo secretário extraordinário de segurança para grandes eventos, Andrei Augusto Passos Rodrigues, está previsto o aprimoramento do Sistema Integrado de Comando e Controle (SICC), criado em maio de 2013 pelo governo federal.

O Ministério da Justiça, em nota, afirmou que, além dos participantes da Copa, a ação com os policiais estrangeiros contempla a participação de países de relevância estratégica.

A ideia é que a atuação ocorra em conjunto com a Polícia Federal. "Os policiais atuarão no Brasil identificados, possibilitando o reconhecimento por seus cidadãos. Tais policiais estrangeiros têm função auxiliar, não detendo poder de polícia nem portarão qualquer armamento", disse o governo.

Durante a Copa, o SICC terá três centros principais, localizados em Brasília e no Rio. Na capital federal, serão montados o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional e o Centro de Cooperação Policial Internacional. No Rio, haverá uma base alternativa. Além de atuar nas 12 cidades-sede do Mundial, os policiais estrangeiros serão utilizados como representantes do seu país em Brasília.

O custo da operação de cooperação policial internacional, segundo o Ministério da Justiça, foi descentralizado pela Secretária Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge/MJ) à Polícia Federal. O valor da operação não foi confirmado pelo governo.

EXPERIÊNCIA - O fato é comum em Copa do Mundo. A cooperação internacional também ocorreu na Alemanha, em 2006, e na África do Sul, em 2010.

Há oito anos, cerca de 320 policiais estrangeiros de 13 países europeus participaram das ações de segurança nas sedes alemãs da competição. Na ocasião, o efetivo acompanhou os torcedores em aeroportos e estações de trem.

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