Se votasse contra impeachment viraria monstro, diz deputado
Ex-ministro do Transportes no governo Dilma justificou os motivos que o levaram a votar a favor do processo de impeachment
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2016 às 20h36.
Brasília - Ex-ministro do Transportes no governo Dilma , o deputado Alfredo Nascimento (PR-AM) quebrou o silêncio nesta terça-feira, 26, e justificou os motivos que o levaram a votar a favor do processo de afastamento da petista, aprovado na Câmara no último dia 17. "Se votasse contra o impeachment, viraria um monstro no meu Estado", disse Nascimento à reportagem.
Segundo ele, antes de proferir o voto em plenário teve acesso a pesquisas em que apontavam uma rejeição de 80% da presidente entre os eleitores do Amazonas, reduto eleitoral do deputado.
"Não me manifestei antes do voto e colocaram um outdoor em frente do meu condomínio dizendo que eu era contra o impeachment. Apanhei para cacete. Mas agora as coisas melhoraram. Não poderia enterrar minhas pretensões para a disputa majoritária", ressaltou.
À Comissão Executiva Nacional do PR, o deputado enviou uma carta, nesta terça, em que oficializa a saída presidência do partido.
Pressionados pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, criador do PR condenado no processo do mensalão, a legenda encaminhou voto contra o impedimento da presidente. "Depois da minha decisão oposta ao que decidiu o partido, me senti no direito de renunciar ao cargo", ressaltou Alfredo.
A tendência é de que o atual ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, assuma o comando do partido.
Brasília - Ex-ministro do Transportes no governo Dilma , o deputado Alfredo Nascimento (PR-AM) quebrou o silêncio nesta terça-feira, 26, e justificou os motivos que o levaram a votar a favor do processo de afastamento da petista, aprovado na Câmara no último dia 17. "Se votasse contra o impeachment, viraria um monstro no meu Estado", disse Nascimento à reportagem.
Segundo ele, antes de proferir o voto em plenário teve acesso a pesquisas em que apontavam uma rejeição de 80% da presidente entre os eleitores do Amazonas, reduto eleitoral do deputado.
"Não me manifestei antes do voto e colocaram um outdoor em frente do meu condomínio dizendo que eu era contra o impeachment. Apanhei para cacete. Mas agora as coisas melhoraram. Não poderia enterrar minhas pretensões para a disputa majoritária", ressaltou.
À Comissão Executiva Nacional do PR, o deputado enviou uma carta, nesta terça, em que oficializa a saída presidência do partido.
Pressionados pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, criador do PR condenado no processo do mensalão, a legenda encaminhou voto contra o impedimento da presidente. "Depois da minha decisão oposta ao que decidiu o partido, me senti no direito de renunciar ao cargo", ressaltou Alfredo.
A tendência é de que o atual ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, assuma o comando do partido.