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Se pudesse voltar atrás, talvez não falasse em AI-5, diz Eduardo Bolsonaro

Filho do presidente disse que "talvez tenha sido um pouco infeliz" ao citar ato que fechou Congresso e permitiu cassação de direitos da oposição

Eduardo Bolsonaro: filho do presidente da República participou do Programa do Ratinho, no canal SBT (Lourival RIbeiro/SBT/Reprodução)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de novembro de 2019 às 10h21.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, disse que "talvez tenha sido infeliz" ao citar o Ato Institucional nº 5, que fechou o Congresso Nacional e cassou direitos políticos durante a ditadura militar, como resposta a uma eventual "radicalização" da esquerda.

Em entrevista ao Programa do Ratinho, no canal SBT, o filho do presidente da República afirmou que talvez não citasse o AI-5 caso pudesse voltar atrás pois acabou "dando munição para a oposição ficar me metralhando".

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"De maneira nenhuma eu cogitei naquele momento retornar ao AI-5" alegou. "Talvez eu tenha sido um pouco infeliz por ter citado o AI-5. Se eu pudesse voltar atrás, talvez eu não tivesse falado em AI-5 porque acabei dando munição para a oposição ficar me metralhando."

O deputado, no entanto, voltou a dizer que o governo tem de agir "com energia" caso enfrente uma onda de protestos. Ele citou as manifestações no Chile, que provocaram uma série de concessões do presidente Sebastián Piñera, e disse que parte da oposição ao governo Bolsonaro que trazer as manifestações para o Brasil.

"Eles fazem de tudo pelo poder", disse Eduardo, criticando a oposição ao seu governo. "Eu estava falando que, nesse cenário, nesse contexto, o governo não pode ficar olhando a coisa acontecer e uma minoria travando o direito de ir e vir das pessoas."

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