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Rui Falcão ignora Planalto e recomenda voto contra Cunha

Mesmo após apelo do Palácio do Planalto, o presidente do PT disse que esperava que os deputados do partido votassem pela continuidade do processo contra Cunha

O presidente do PT, Rui Falcão: "confio em que nossos deputados, no Conselho de Ética, votem pela admissibilidade" (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 17h45.

Brasília - Mesmo depois do apelo do Palácio do Planalto, o presidente do PT , Rui Falcão, afirmou nesta terça-feira, 1, que esperava que os deputados do partido votassem pela continuidade do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"Confio em que nossos deputados, no Conselho de Ética, votem pela admissibilidade", disse o dirigente petista em sua conta no Twitter. Ele também postou a mensagem em seu perfil no Facebook, com uma manifestação mais completa. "Nós não temos acordo com o Eduardo Cunha. O que há são relações institucionais enquanto ele presidir a Casa. O compromisso do Partido dos Trabalhadores é com a democracia. Confio que nossos deputados, no Conselho de Ética, votem pela admissibilidade", pediu.

Na segunda-feira, Falcão se reuniu com os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo). Os dois pediram para que o dirigente petista não tomasse nenhuma iniciativa ou fizesse declarações contra Cunha.

Os ministros palacianos também agiram para que os três deputados que integram o Conselho de Ética mudassem de posição e votassem para enterrar o processo de cassação do mandato do presidente da Câmara.

A movimentação do Planalto a favor de Cunha aconteceu porque o peemedebista avisou que deflagraria o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff caso o PT não fique ao seu lado no Conselho de Ética.

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"Confio em que nossos deputados, no Conselho de Ética, votem pela admissibilidade", disse o dirigente petista em sua conta no Twitter. Ele também postou a mensagem em seu perfil no Facebook, com uma manifestação mais completa. "Nós não temos acordo com o Eduardo Cunha. O que há são relações institucionais enquanto ele presidir a Casa. O compromisso do Partido dos Trabalhadores é com a democracia. Confio que nossos deputados, no Conselho de Ética, votem pela admissibilidade", pediu.

Na segunda-feira, Falcão se reuniu com os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo). Os dois pediram para que o dirigente petista não tomasse nenhuma iniciativa ou fizesse declarações contra Cunha.

Os ministros palacianos também agiram para que os três deputados que integram o Conselho de Ética mudassem de posição e votassem para enterrar o processo de cassação do mandato do presidente da Câmara.

A movimentação do Planalto a favor de Cunha aconteceu porque o peemedebista avisou que deflagraria o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff caso o PT não fique ao seu lado no Conselho de Ética.

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