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Risco de faltar energia em 2017 é de 0,9% no Sudeste, diz CMSE

O indicador continua dentro do risco máximo aceitável pelo sistema, de 5%

Energia: para este ano, o risco continua zero (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de dezembro de 2016 às 20h02.

Última atualização em 8 de dezembro de 2016 às 20h02.

Brasília - O risco de faltar energia no País no ano que vem continua em 0,9% no Sudeste/Centro-Oeste e 0,1% no Nordeste. Para este ano, o risco continua zero.

O indicador continua dentro do risco máximo aceitável pelo sistema, de 5%. As informações constam da nota divulgada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), órgão presidido pelo Ministério de Minas e Energia.

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De janeiro a dezembro, 9.130,3 megawatts (MW) de energia foram adicionados ao sistema elétrico, além de 4.334 quilômetros de linhas de transmissão, de acordo com o CMSE.

Somente em novembro, foram adicionados 1.385,10 MW e entraram em operação 196 quilômetros de linhas de transmissão.

No mês de novembro, as chuvas ficaram abaixo da média história em todas as regiões. Segundo o comitê, elas atingiram 89% da média do Sudeste/Centro-Oeste, 72% no Sul, 52% no Norte e 30% no Nordeste.

Já o nível dos reservatórios no fim do mês passado atingiu 71% de sua capacidade no Sul, 33,4% no Sudeste/Centro-Oeste, 21% no Norte e 10% no Nordeste.

A previsão, para o fim de dezembro, é que o nível dos reservatórios atinja 66% de sua capacidade no Sul, 38,7% no Sudeste/Centro-Oeste, 17,1% no Nordeste e 13% no Norte.

De acordo com o CMSE, o fenômeno La Niña, que gera resfriamento das águas no Oceano Pacífico, deve ter fraca intensidade e curta duração, até fevereiro.

"Nessas condições, é pouco provável que a situação oceânica no Pacífico exerça influência sobre as precipitações da atual estação chuvosa do Sudeste/Centro-Oeste", diz a nota do CMSE.

O fenômeno é conhecido por provocar chuvas no Norte e Nordeste e seca no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Nordeste

A usina de Sobradinho vai continuar a operar com uma vazão reduzida, a 750 metros cúbicos por segundo. A hidrelétrica já tem autorização para operar até o limite de 700 metros cúbicos por segundo, mas a possibilidade dessa nova redução será avaliada em 12 de dezembro, em reunião de um grupo de trabalho que acompanha o tema.

A usina de Três Marias também vai continuar a operar com vazão reduzida, a 165 metros cúbicos por segundo, e novas reduções serão avaliadas pelo mesmo grupo.

O objetivo é preservar os reservatórios e priorizar o abastecimento de água no Nordeste. A previsão é que os reservatórios da região comecem a se recuperar no fim deste mês.

A geração de energia na região será garantida por outras fontes, informou o CMSE.

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