"Rio não será irresponsável ao divulgar custo de Jogos"
Eduardo Paes afirmou que no momento é difícil definir o orçamento para 2016 porque algumas obras ainda não saíram do papel
Da Redação
Publicado em 13 de agosto de 2012 às 20h49.
Rio de Janeiro - Um dia após o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, cobrar do Rio de Janeiro o orçamento dos Jogos de 2016 , o prefeito Eduardo Paes afirmou nesta segunda-feira que não fará nenhuma divulgação irresponsável dos custos do evento e que não haveria como antecipar os valores.
"Há um desejo e uma ânsia para que a gente dê um chute (no custo). A gente não vai chutar", declarou o prefeito logo depois da chegada da bandeira olímpica à cidade.
"A gente poderia tentar dar uma de esperto. Jogar os valores lá para cima e depois dizer que a gente recuou. Não vamos fazer isso... Acho que a gente só terá todos os preços definidos no segundo semestre do ano que vem", completou.
No domingo, antes da cerimônia de encerramento dos Jogos de Londres, o presidente do COI pediu que o orçamento seja finalizado "o quanto antes".
"Nós não vamos ser irresponsáveis. Aquilo que está em execução e sendo licitado já sabemos preços e valor. Se não tem projeto definido, não vamos chutar o valor", disse o prefeito ao lado do governador, Sérgio Cabral, e do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do comitê organizador dos Jogos do Rio, Carlos Arthur Nuzman.
Paes explicou que no momento é difícil definir o orçamento para 2016 porque algumas obras ainda não saíram do papel e sequer tem projeto executivo.
Além disso, há questões ainda indefinidas, como a construção da Vila Olímpica no local onde hoje funciona o autódromo do Rio de Janeiro -- ali perto mora uma comunidade carente que reluta em ser removida --, e a discussão sobre um novo velódromo.
O prefeito acrescentou que outra dificuldade é o fato de muitas obras não estarem diretamente ligadas aos Jogos, como vias expressas e a modernização da cidade.
O orçamento dos Jogos previsto na proposta de candidatura é de 28 bilhões de reais.
Passeio da bandeira - A Apesar do alerta do COI, Paes avalia que as principais obras para 2016 e as mais demoradas já estão sendo executadas.
"Boa parte das coisas que já estão sendo executadas e são as mais importantes das Olimpíadas já sabemos o preço. Até a possibilidade de contingência", disse Paes, sem detalhar o custo do que já está em execução.
"Os grandes desafios e as grandes obras, que poderiam levar 2,3 anos para fazer, já estão em execução", complementou ele, na presença de atletas como o velejador Robert Scheidt, os pugilistas Esquiva e Yamaguchi Falcão e a saltadora Maureen Maggi.
Na terça-feira, o prefeito e o governador do Rio pretendem apresentar a bandeira à presidente Dilma Rousseff, em Brasília.
A bandeira olímpica ainda vai "passear" pelo Rio na quarta-feira e irá passar por pontos simbólicos como Complexo do Alemão, Realengo e depois ficará no Palácio da Cidade, residência oficial do prefeito (Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
Rio de Janeiro - Um dia após o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, cobrar do Rio de Janeiro o orçamento dos Jogos de 2016 , o prefeito Eduardo Paes afirmou nesta segunda-feira que não fará nenhuma divulgação irresponsável dos custos do evento e que não haveria como antecipar os valores.
"Há um desejo e uma ânsia para que a gente dê um chute (no custo). A gente não vai chutar", declarou o prefeito logo depois da chegada da bandeira olímpica à cidade.
"A gente poderia tentar dar uma de esperto. Jogar os valores lá para cima e depois dizer que a gente recuou. Não vamos fazer isso... Acho que a gente só terá todos os preços definidos no segundo semestre do ano que vem", completou.
No domingo, antes da cerimônia de encerramento dos Jogos de Londres, o presidente do COI pediu que o orçamento seja finalizado "o quanto antes".
"Nós não vamos ser irresponsáveis. Aquilo que está em execução e sendo licitado já sabemos preços e valor. Se não tem projeto definido, não vamos chutar o valor", disse o prefeito ao lado do governador, Sérgio Cabral, e do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do comitê organizador dos Jogos do Rio, Carlos Arthur Nuzman.
Paes explicou que no momento é difícil definir o orçamento para 2016 porque algumas obras ainda não saíram do papel e sequer tem projeto executivo.
Além disso, há questões ainda indefinidas, como a construção da Vila Olímpica no local onde hoje funciona o autódromo do Rio de Janeiro -- ali perto mora uma comunidade carente que reluta em ser removida --, e a discussão sobre um novo velódromo.
O prefeito acrescentou que outra dificuldade é o fato de muitas obras não estarem diretamente ligadas aos Jogos, como vias expressas e a modernização da cidade.
O orçamento dos Jogos previsto na proposta de candidatura é de 28 bilhões de reais.
Passeio da bandeira - A Apesar do alerta do COI, Paes avalia que as principais obras para 2016 e as mais demoradas já estão sendo executadas.
"Boa parte das coisas que já estão sendo executadas e são as mais importantes das Olimpíadas já sabemos o preço. Até a possibilidade de contingência", disse Paes, sem detalhar o custo do que já está em execução.
"Os grandes desafios e as grandes obras, que poderiam levar 2,3 anos para fazer, já estão em execução", complementou ele, na presença de atletas como o velejador Robert Scheidt, os pugilistas Esquiva e Yamaguchi Falcão e a saltadora Maureen Maggi.
Na terça-feira, o prefeito e o governador do Rio pretendem apresentar a bandeira à presidente Dilma Rousseff, em Brasília.
A bandeira olímpica ainda vai "passear" pelo Rio na quarta-feira e irá passar por pontos simbólicos como Complexo do Alemão, Realengo e depois ficará no Palácio da Cidade, residência oficial do prefeito (Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)