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Rio faz coleta de dados sobre uso racional de medicamentos

A pesquisa custará R$ 9,4 milhões e deve ser concluída em julho do ano que vem. Serão ouvidas 38,4 mil pessoas em 245 municípios

Remédio: entrevistados responderão a perguntas sobre uso de remédios, acesso aos produtos no SUS, uso racional de medicamentos e automedicação (Fabio Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 17h43.

Rio de Janeiro – O Ministério da Saúde iniciou hoje (30) a coleta de dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (Pnaum) no estado do Rio de Janeiro.

Serão ouvidos 1.600 moradores nos municípios de Cabo Frio, Petrópolis, Resende, Rio de Janeiro, São Francisco de Itabapoana, São Gonçalo, São João de Meriti e Nova Iguaçu.

Os entrevistados responderão a perguntas sobre uso de remédios, acesso aos produtos no Sistema Único de Saúde (SUS), uso racional de medicamentos e automedicação. As informações serão transmitidas em tempo real por tablets.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha, informou que os entrevistados vão receber uma carta do ministério da saúde, falando sobre a pesquisa.

E o pesquisador receberá um crachá do Ministério da Saúde identificando-o como particpante da Pnaum. "Vamos deixar as pessoas totalmente informadas para que possam abrir a porta de sua casa para os pesquisadores. Quem tiver dúvidas pode ligar para o telefone 136 e o ministério dará todos os esclarecimentos.”

A pesquisa será feita em todo o Brasil e está dividida em duas etapas. A primeira começou segunda-feira passada (23) para averiguar hábitos e verificar quais medicamentos a população mantém em casa.


A pesquisa custará R$ 9,4 milhões e deve ser concluída em julho do ano que vem. Serão ouvidas 38,4 mil pessoas em 245 municípios – os entrevistados foram divididos por gênero e escolaridade, são de sete faixas etárias e cinco níveis de renda diferentes.

A segunda etapa vai focar no funcionamento dos serviços de assistência farmacêutica e aplicar questionários nas unidades básicas de Saúde e nos locais de entrega dos medicamentos nesses serviços. Nesta etapa, serão ouvidos secretários de Saúde, coordenadores municipais da assistência farmacêutica e responsáveis pela distribuição de medicamentos nas farmácias ligadas ao SUS, além de médicos.

De acordo com Gadelha, com a pesquisa, pretende-se traçar um diagnóstico mais profundo sobre o uso de medicamentos, as famílias que os estão consumindo, as doenças crônicas e o acesso à atenção básica de saúde no país.

“O objetivo é saber como melhorar o uso racional de medicamentos, para que o consumidor gaste menos e, principalmente, evite a automedicação. Que o medicamento não se torne um malefício”, explicou.

“Poderemos ter uma radiografia profunda, vertical e abrangente, muito precisa dos padrões diferentes entre o Norte, o Nordeste, o Sul, Sudeste e o Centro-Oeste”, acrescentou o secretário.


Ele informou que, no ano passado, houve mais de 10 mil internações por causa do uso de medicamentos de modo errado. Com os dados da pequisa, será possível orientar políticas públicas de uso racional dos remédios.

A pesquisa tem 11 blocos de perguntas para investigar, entre outras coisas, se as pessoas seguem as prescrições médicas, se persistem no tratamento e se há variação no acesso aos remédios conforme as condições sociais, econômicas e demográficas de cada uma.

Do total de entrevistados, 140 terão os dados analisados por professores e pesquisadores de 12 instituições parceiras do Ministério da Saúde.

A coordenação dos trabalhos será das universidades federais do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais.

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Rio de Janeiro – O Ministério da Saúde iniciou hoje (30) a coleta de dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (Pnaum) no estado do Rio de Janeiro.

Serão ouvidos 1.600 moradores nos municípios de Cabo Frio, Petrópolis, Resende, Rio de Janeiro, São Francisco de Itabapoana, São Gonçalo, São João de Meriti e Nova Iguaçu.

Os entrevistados responderão a perguntas sobre uso de remédios, acesso aos produtos no Sistema Único de Saúde (SUS), uso racional de medicamentos e automedicação. As informações serão transmitidas em tempo real por tablets.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha, informou que os entrevistados vão receber uma carta do ministério da saúde, falando sobre a pesquisa.

E o pesquisador receberá um crachá do Ministério da Saúde identificando-o como particpante da Pnaum. "Vamos deixar as pessoas totalmente informadas para que possam abrir a porta de sua casa para os pesquisadores. Quem tiver dúvidas pode ligar para o telefone 136 e o ministério dará todos os esclarecimentos.”

A pesquisa será feita em todo o Brasil e está dividida em duas etapas. A primeira começou segunda-feira passada (23) para averiguar hábitos e verificar quais medicamentos a população mantém em casa.


A pesquisa custará R$ 9,4 milhões e deve ser concluída em julho do ano que vem. Serão ouvidas 38,4 mil pessoas em 245 municípios – os entrevistados foram divididos por gênero e escolaridade, são de sete faixas etárias e cinco níveis de renda diferentes.

A segunda etapa vai focar no funcionamento dos serviços de assistência farmacêutica e aplicar questionários nas unidades básicas de Saúde e nos locais de entrega dos medicamentos nesses serviços. Nesta etapa, serão ouvidos secretários de Saúde, coordenadores municipais da assistência farmacêutica e responsáveis pela distribuição de medicamentos nas farmácias ligadas ao SUS, além de médicos.

De acordo com Gadelha, com a pesquisa, pretende-se traçar um diagnóstico mais profundo sobre o uso de medicamentos, as famílias que os estão consumindo, as doenças crônicas e o acesso à atenção básica de saúde no país.

“O objetivo é saber como melhorar o uso racional de medicamentos, para que o consumidor gaste menos e, principalmente, evite a automedicação. Que o medicamento não se torne um malefício”, explicou.

“Poderemos ter uma radiografia profunda, vertical e abrangente, muito precisa dos padrões diferentes entre o Norte, o Nordeste, o Sul, Sudeste e o Centro-Oeste”, acrescentou o secretário.


Ele informou que, no ano passado, houve mais de 10 mil internações por causa do uso de medicamentos de modo errado. Com os dados da pequisa, será possível orientar políticas públicas de uso racional dos remédios.

A pesquisa tem 11 blocos de perguntas para investigar, entre outras coisas, se as pessoas seguem as prescrições médicas, se persistem no tratamento e se há variação no acesso aos remédios conforme as condições sociais, econômicas e demográficas de cada uma.

Do total de entrevistados, 140 terão os dados analisados por professores e pesquisadores de 12 instituições parceiras do Ministério da Saúde.

A coordenação dos trabalhos será das universidades federais do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais.

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