Exame Logo

Rio deve investir na educação contra crise, diz deputado

Bittencourt classificou a ocupação como positiva e disse que os estudantes não estão fazendo nada mais que reivindicar direitos

Protestos:“Eles só querem melhores condições para estudar. A gente vê que aqui tem muitos problemas estruturais" (Tomaz Silva/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2016 às 14h43.

O deputado estadual  e presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Comandante Bittencourt (PPS), afirmou na manhã de hoje (25), durante audiência pública realizada para discutir a situação do Colégio de Aplicação da Uerj (Cap-Uerj), que a melhor saída para o estado vencer a grave crise que enfrenta é investir na educação .

A unidade completou hoje uma semana de ocupação.

“A gente sabe e entende que o estado passa por um momento fiscal muito difícil, mas isso não nos impede de cobrar melhorias. Acredito que a melhor saída para esse cenário seria um maior investimento na educação e na inteligência das pessoas. A educação é que faz um estado e um país serem grandes”, acrescentou.

Bittencourt classificou a ocupação como positiva e disse que os estudantes não estão fazendo nada mais que reivindicar direitos.

“Eles só querem melhores condições para estudar. A gente vê que aqui tem muitos problemas estruturais, como a falta de um bandejão. Havia a promessa de ser construído, mas acabou virando um terreno vazio, sem utilidade. Cobrar isso é direito sagrado deles. Ver essa gana por resultados e melhorias da parte dos alunos é muito positivo para a sociedade”.

Ocupação

A professora e mãe de aluno do Cap-Uerj, Adriana Freitas, citou os problemas enfrentados por quem estuda no colégio e destacou o fato do colégio não possuir um restaurante para os alunos.

“A infraestrutura daqui deixa muito a desejar, tanto a do colégio quanto a pedagógica. Faltam professores e alimentos para os alunos".

Vice-diretora da unidade, Mariana Valim manifestou-se a favor do movimento dos alunos, mas destacou que não há envolvimento com a ocupação.

Segundo ela, a audiência pública serve para divulgar os problemas do colégio.

“A direção tem apoiado totalmente a luta dos alunos. A gente sabe o que eles passam e a recíproca é verdadeira, mas a gente procura não se intrometer. Essa audiência é muito importante para trazer visibilidade ao momento que estamos passando. Temos esperança de que assim as coisas possam caminhar.”

Nota

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) informou que respeita a autonomia administrativo-educacional da instituição e que está à disposição para ajudar no que for preciso.

Para a secretaria, a paralisação de aulas não é a solução ideal, pois interfere no processo educacional dos jovens e nas rotinas de suas famílias.

O texto também destacou que os salários dos professores estão em dia, seguindo o calendário divulgado pelo governo, e que a unidade não tem déficit de professores, conforme apurado por uma comissão formada para avaliar a situação do CAp-Uerj.

A secretaria afirmou que há 19 professores aprovados em concurso aguardando apenas o fim da greve e a convocação da Uerj para iniciarem os trabalhos.

Veja também

O deputado estadual  e presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Comandante Bittencourt (PPS), afirmou na manhã de hoje (25), durante audiência pública realizada para discutir a situação do Colégio de Aplicação da Uerj (Cap-Uerj), que a melhor saída para o estado vencer a grave crise que enfrenta é investir na educação .

A unidade completou hoje uma semana de ocupação.

“A gente sabe e entende que o estado passa por um momento fiscal muito difícil, mas isso não nos impede de cobrar melhorias. Acredito que a melhor saída para esse cenário seria um maior investimento na educação e na inteligência das pessoas. A educação é que faz um estado e um país serem grandes”, acrescentou.

Bittencourt classificou a ocupação como positiva e disse que os estudantes não estão fazendo nada mais que reivindicar direitos.

“Eles só querem melhores condições para estudar. A gente vê que aqui tem muitos problemas estruturais, como a falta de um bandejão. Havia a promessa de ser construído, mas acabou virando um terreno vazio, sem utilidade. Cobrar isso é direito sagrado deles. Ver essa gana por resultados e melhorias da parte dos alunos é muito positivo para a sociedade”.

Ocupação

A professora e mãe de aluno do Cap-Uerj, Adriana Freitas, citou os problemas enfrentados por quem estuda no colégio e destacou o fato do colégio não possuir um restaurante para os alunos.

“A infraestrutura daqui deixa muito a desejar, tanto a do colégio quanto a pedagógica. Faltam professores e alimentos para os alunos".

Vice-diretora da unidade, Mariana Valim manifestou-se a favor do movimento dos alunos, mas destacou que não há envolvimento com a ocupação.

Segundo ela, a audiência pública serve para divulgar os problemas do colégio.

“A direção tem apoiado totalmente a luta dos alunos. A gente sabe o que eles passam e a recíproca é verdadeira, mas a gente procura não se intrometer. Essa audiência é muito importante para trazer visibilidade ao momento que estamos passando. Temos esperança de que assim as coisas possam caminhar.”

Nota

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) informou que respeita a autonomia administrativo-educacional da instituição e que está à disposição para ajudar no que for preciso.

Para a secretaria, a paralisação de aulas não é a solução ideal, pois interfere no processo educacional dos jovens e nas rotinas de suas famílias.

O texto também destacou que os salários dos professores estão em dia, seguindo o calendário divulgado pelo governo, e que a unidade não tem déficit de professores, conforme apurado por uma comissão formada para avaliar a situação do CAp-Uerj.

A secretaria afirmou que há 19 professores aprovados em concurso aguardando apenas o fim da greve e a convocação da Uerj para iniciarem os trabalhos.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCrises em empresasEducaçãoMetrópoles globaisPolítica no BrasilProtestosRio de Janeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame