Brasil

Réus do mensalão não votam na sessão do voto secreto

João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP) não votaram na sessão que foi aprovada a proposta que acaba com o voto secreto

Líderes partidários votaram a favor da PEC 349, em segundo turno, no plenário da Câmara, que institui o voto aberto em todas as deliberações das duas casas do Congresso Nacional (Valter Campanato/ABr)

Líderes partidários votaram a favor da PEC 349, em segundo turno, no plenário da Câmara, que institui o voto aberto em todas as deliberações das duas casas do Congresso Nacional (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 21h37.

Brasília - Assim como aconteceu na semana passada na absolvição do deputado Natan Donadon (sem partido-RO), preso desde junho, os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenados no processo do mensalão, não votaram na sessão da Câmara em que foi aprovada a proposta que acaba com o voto secreto no Legislativo.

Costa Neto registrou presença em plenário antes da votação, mas não apareceu para a decisão. Também condenados, Pedro Henry (PP-MT) votou a favor e José Genoino (PT-SP) não compareceu por estar de licença médica. Da mesma forma como ocorre em processos de cassação, a falta na votação de propostas de emenda constitucional (PECs) tem o mesmo efeito de voto contrário, pois é necessário atingir um quórum de votos a favor para a medida ser aprovado. No caso de cassação, são necessários 257 votos, em PECs, 308.

Além dos dois condenados no mensalão, também continuaram ausentes os deputados Paulo Maluf (PP-SP) e pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Última a ser salva pelo voto secreto antes de Donadon, a deputado Jaqueline Roriz (PMN-DF) desta vez registrou voto a favor. Ela foi absolvida pelos colegas em 2011 após ser flagrada em vídeo recebendo dinheiro das mãos do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosMensalãoPolíticaPolítica no Brasil

Mais de Brasil

Lira convoca reunião de líderes para debater composição da mesa diretora da Câmara em 2025

Tarifa de ônibus em SP deve ficar entre R$ 5 e R$ 5,20, informa SPTrans

Após jovem baleada, Lewandowski quer acelerar regulamentação sobre uso da força por policiais

Governadores avaliam ir ao STF contra decreto de uso de força policial