Brasil

Renan deverá prestar depoimento pessoalmente à PF

O ministro Teori Zavascki determinou que o presidente do Senado seja ouvido pessoalmente pela Polícia Federal em um dos 9 inquéritos contra ele na Lava Jato


	O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL): ministro negou um pedido formulado pela defesa de Renan, que pediu ao STF para enviar as explicações sobre o caso por escrito
 (Jefferson Rudy/Agência Senado/Fotos Públicas)

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL): ministro negou um pedido formulado pela defesa de Renan, que pediu ao STF para enviar as explicações sobre o caso por escrito (Jefferson Rudy/Agência Senado/Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2016 às 21h42.

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, determinou que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RJ), seja ouvido pessoalmente pela Polícia Federal em um dos nove inquéritos contra o congressista que tramitam na Corte no âmbito da Lava Jato.

O ministro negou um pedido formulado pela defesa de Renan, que pediu ao STF para enviar as explicações sobre o caso por escrito. A Procuradoria-Geral da República havia se manifestado contrária à solicitação. A Polícia Federal afirma que falta apenas o depoimento do presidente do Senado para concluir o inquérito.

O inquérito investiga suposto pagamento de propina em acordo da Petrobras com o do Sindicato dos Práticos, categoria de profissionais que atua em portos. O deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) também é alvo da investigação, que surgiu a partir da delação do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa.

Os dois são investigados por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Tanto a defesa de Renan quanto a de Aníbal negam envolvimento no caso.

Acompanhe tudo sobre:Operação Lava JatoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosRenan CalheirosSenado

Mais de Brasil

Adaptação das cidades à crise climática exige mudança de paradigma, dizem especialistas

Bairros, empreendimentos e cidades inteligentes

Enchentes no RS: mais de 76 mil pessoas estão em abrigos; 155 mortes e 94 desaparecidos

Presidente da Anatel defende que órgão regule as plataformas digitais

Mais na Exame