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Relator entrega parecer de processo contra Cunha na Câmara

O documento foi entregue ao presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA)

Eduardo Cunha: o documento foi entregue ao presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA) (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2016 às 12h30.

O relator do processo contra o presidente afastado da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado Marcos Rogério (DEM-RO), entregou nesta terça-feiraparecer ao Conselho de Ética da Casa em que, segundo reportagens, pede a cassação do mandato do deputado suspenso.

O documento foi entregue ao presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), que prometeu marcar uma sessão para a leitura do parecer ainda para esta semana.

O relator disse que não poderia antecipar o conteúdo de seu voto, mas segundo reportagens publicadas nesta terça-feira, Rogério pede a cassação de Cunha com base no argumento principal de que ele mentiu quando negou ter qualquer tipo de conta no exterior.

"Minha cautela de não antecipar conclusões de voto é justamente para preservar o processo, para que não haja manobras no sentido de no dia de amanhã estar sendo solicitado o meu impedimento, e novamente estarmos com o processo se arrastando por muito mais tempo" disse o deputado.

"Todos conhecem a complexidade que foi a tramitação desse processo, as idas e vindas, as muitas anulações", acrescentou.

O voto do relator não inclui, no entanto, a acusação de que Cunha recebeu propina do esquema de corrupção na Petrobras investigado pela operação Lava Jato, atendendo a umadecisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA).

O processo por quebra de decoro parlamentar contra Cunha, que já dura mais de sete meses, tem como base denúncia de que o parlamentar mentiu à CPI da Petrobras, em março de 2015, sobre a existência de contas no exterior. Na ocasião, Cunha respondeu que tinha apenas as contas declaradas em seu Imposto de Renda.

Posteriormente, documentos dos Ministérios Públicos do Brasil e da Suíça apontaram a existência de contas bancárias em nome de Cunha e de familiares no país europeu. O parlamentar nega as irregularidades.

Além do processo no Conselho de Ética, Cunha é alvo de inquéritos da PGR autorizados pelo Supremo para investigar as contas no exterior e por suspeita de ter recebido 5 milhões dedólares em propina do esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela operação Lava Jato.

Cunha teve seu mandato parlamentar suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no iníciode maio, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

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O relator do processo contra o presidente afastado da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado Marcos Rogério (DEM-RO), entregou nesta terça-feiraparecer ao Conselho de Ética da Casa em que, segundo reportagens, pede a cassação do mandato do deputado suspenso.

O documento foi entregue ao presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), que prometeu marcar uma sessão para a leitura do parecer ainda para esta semana.

O relator disse que não poderia antecipar o conteúdo de seu voto, mas segundo reportagens publicadas nesta terça-feira, Rogério pede a cassação de Cunha com base no argumento principal de que ele mentiu quando negou ter qualquer tipo de conta no exterior.

"Minha cautela de não antecipar conclusões de voto é justamente para preservar o processo, para que não haja manobras no sentido de no dia de amanhã estar sendo solicitado o meu impedimento, e novamente estarmos com o processo se arrastando por muito mais tempo" disse o deputado.

"Todos conhecem a complexidade que foi a tramitação desse processo, as idas e vindas, as muitas anulações", acrescentou.

O voto do relator não inclui, no entanto, a acusação de que Cunha recebeu propina do esquema de corrupção na Petrobras investigado pela operação Lava Jato, atendendo a umadecisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA).

O processo por quebra de decoro parlamentar contra Cunha, que já dura mais de sete meses, tem como base denúncia de que o parlamentar mentiu à CPI da Petrobras, em março de 2015, sobre a existência de contas no exterior. Na ocasião, Cunha respondeu que tinha apenas as contas declaradas em seu Imposto de Renda.

Posteriormente, documentos dos Ministérios Públicos do Brasil e da Suíça apontaram a existência de contas bancárias em nome de Cunha e de familiares no país europeu. O parlamentar nega as irregularidades.

Além do processo no Conselho de Ética, Cunha é alvo de inquéritos da PGR autorizados pelo Supremo para investigar as contas no exterior e por suspeita de ter recebido 5 milhões dedólares em propina do esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela operação Lava Jato.

Cunha teve seu mandato parlamentar suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no iníciode maio, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

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