Relator descarta que votação no plenário seja adiada
Jovair Arantes afirmou não haver "nenhuma possibilidade" de a votação ser jogada para depois
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2016 às 16h55.
BRASÍLIA - O deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão especial do impeachment na Câmara dos Deputados , afirmou neste sábado que não há chance de adiamento da votação do pedido de abertura de processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff marcada para domingo no plenário.
Segundo ele, líderes de partidos pró-impeachment fecharam acordo para encurtar o tempo dos debates, o que garantirá que a votação pela admissibilidade ou não do pedido de impeachment comece a partir das 14h de domingo, como previsto. A investida da oposição para acelerar os trabalhos ocorre num momento em que o governo concentra esforços para arregimentar mais parlamentares para seu lado, em forte articulação que conta com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um grupo de governadores alinhados ao Executivo.
A jornalistas, Arantes afirmou não haver "nenhuma possibilidade" de a votação ser jogada para depois, apesar do moroso andamento das sessões de debate no plenário da Câmara, que já somam mais de 30 horas.
"Sessenta deputados que estavam inscritos e que já haviam falado, de 14 partidos, todos que são a favor do impeachment, abriram mão das suas inscrições", disse ele. Todos os 25 partidos na Câmara têm direito de fala por uma hora, espaço que prossegue na tarde deste sábado. Depois disso, será iniciada uma sessão para falas individuais, que tinha, a princípio, 249 inscritos, com três minutos para cada parlamentar. Arantes disse ainda que os líderes dos 14 partidos pró-impeachment abriram mão do tempo de fala a que têm direito a partir da 1h de domingo, num esforço adicional para acelerar o encerramento dos debates.
BRASÍLIA - O deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão especial do impeachment na Câmara dos Deputados , afirmou neste sábado que não há chance de adiamento da votação do pedido de abertura de processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff marcada para domingo no plenário.
Segundo ele, líderes de partidos pró-impeachment fecharam acordo para encurtar o tempo dos debates, o que garantirá que a votação pela admissibilidade ou não do pedido de impeachment comece a partir das 14h de domingo, como previsto. A investida da oposição para acelerar os trabalhos ocorre num momento em que o governo concentra esforços para arregimentar mais parlamentares para seu lado, em forte articulação que conta com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um grupo de governadores alinhados ao Executivo.
A jornalistas, Arantes afirmou não haver "nenhuma possibilidade" de a votação ser jogada para depois, apesar do moroso andamento das sessões de debate no plenário da Câmara, que já somam mais de 30 horas.
"Sessenta deputados que estavam inscritos e que já haviam falado, de 14 partidos, todos que são a favor do impeachment, abriram mão das suas inscrições", disse ele. Todos os 25 partidos na Câmara têm direito de fala por uma hora, espaço que prossegue na tarde deste sábado. Depois disso, será iniciada uma sessão para falas individuais, que tinha, a princípio, 249 inscritos, com três minutos para cada parlamentar. Arantes disse ainda que os líderes dos 14 partidos pró-impeachment abriram mão do tempo de fala a que têm direito a partir da 1h de domingo, num esforço adicional para acelerar o encerramento dos debates.