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Reconstituição do caso do menino morto por PMs será hoje

A reconstituição do caso do menino Ítalo Ferreira de Jesus Siqueira, de 10 anos, morto por policiais, será feita na noite de hoje

Polícia Militar de São Paulo: não foram encontradas marcas dos tiros que teriam sido efetuados pelo garoto (Blog do Milton Jung/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2016 às 12h18.

A reconstituição do caso do menino Ítalo Ferreira de Jesus Siqueira, de 10 anos, morto por policiais militares no último dia 2 de junho será feita na noite de hoje (19), informou a secretaria de Segurança Pública . A simulação está marcada para começar às 19h30.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso, requisitou o comparecimento dos envolvidos, como do menino de 11 anos, que também participou da ação e sobreviveu.

Ítalo e esse amigo haviam furtado um carro na garagem de um condomínio no bairro Morumbi. Os policiais perceberam o furto e saíram em perseguição ao veículo, um Daihatsu Terios. Ítalo foi baleado pelos PMs e morreu no local.

Segundo versão da PM, Ítalo efetuou três disparos contra os policiais com uma arma calibre 38. A  Corregedoria apura a conduta dos policiais, pois o menino sobrevivente disse, em seu último depoimento, que não houve confronto com a polícia.

Além disso, não foram encontradas marcas dos tiros que teriam sido efetuados pelo garoto. Segundo a PM, Ítalo fez os disparos com o vidro abaixado e fechou a janela antes de ser baleado.

Os seis policiais envolvidos no caso estão mantidos em isolamento na sede da Corregedoria da Polícia Militar, à disposição para eventuais depoimentos. Segundo a secretaria, os PMs continuam afastados das ruas, mas não estão detidos.

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A reconstituição do caso do menino Ítalo Ferreira de Jesus Siqueira, de 10 anos, morto por policiais militares no último dia 2 de junho será feita na noite de hoje (19), informou a secretaria de Segurança Pública . A simulação está marcada para começar às 19h30.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso, requisitou o comparecimento dos envolvidos, como do menino de 11 anos, que também participou da ação e sobreviveu.

Ítalo e esse amigo haviam furtado um carro na garagem de um condomínio no bairro Morumbi. Os policiais perceberam o furto e saíram em perseguição ao veículo, um Daihatsu Terios. Ítalo foi baleado pelos PMs e morreu no local.

Segundo versão da PM, Ítalo efetuou três disparos contra os policiais com uma arma calibre 38. A  Corregedoria apura a conduta dos policiais, pois o menino sobrevivente disse, em seu último depoimento, que não houve confronto com a polícia.

Além disso, não foram encontradas marcas dos tiros que teriam sido efetuados pelo garoto. Segundo a PM, Ítalo fez os disparos com o vidro abaixado e fechou a janela antes de ser baleado.

Os seis policiais envolvidos no caso estão mantidos em isolamento na sede da Corregedoria da Polícia Militar, à disposição para eventuais depoimentos. Segundo a secretaria, os PMs continuam afastados das ruas, mas não estão detidos.

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