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Quem construiu o Brasil que temos hoje foi o povo, diz Lula

O ex-presidente disse que quem construiu o Brasil que hoje temos foi o povo, e que ele foi apenas um condutor

Luiz Inácio Lula da Silva: "estou muito feliz já que o povo brasileiro não se contenta com o que tem hoje, mas deseja muito mais" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2014 às 11h17.

Salamanca - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira em Salamanca, na Espanha , que "quem construiu o Brasil que hoje temos foi o povo", e que ele foi apenas um "condutor".

Lula recebeu o título de doutor honoris causa pela Universidade de Salamanca, reconhecimento que, segundo sua opinião, não é particular, "mas para todo o povo do Brasil, por tudo o que fez para si mesmo".

"Estou muito feliz já que o povo brasileiro não se contenta com o que tem hoje, mas deseja muito mais", acrescentou o ex-presidente.

Como consequência desse desejo do povo, segundo Lula, os dirigentes têm que oferecer "muito mais, já que estamos ainda muito atrasados e devemos recuperar todo o tempo perdido".

Perguntado pelos jornalistas portugueses presentes sobre a Revolução dos Cravos, que completa 40 anos na sexta-feira, Lula disse que o movimento viajou "mais rápido ao Brasil do que as próprias caravelas" de Cristóvão Colombo.

O golpe, que derrubou o regime que levou ao poder o ditador português António de Oliveira Salazar, significou, segundo o ex-presidente, um "aroma de liberdade, um cheiro da revolução que ocupou a América Latina e alguns países da África".

Para Lula, o ocorrido em Portugal foi uma "conquista de toda a humanidade".

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"Estou muito feliz já que o povo brasileiro não se contenta com o que tem hoje, mas deseja muito mais", acrescentou o ex-presidente.

Como consequência desse desejo do povo, segundo Lula, os dirigentes têm que oferecer "muito mais, já que estamos ainda muito atrasados e devemos recuperar todo o tempo perdido".

Perguntado pelos jornalistas portugueses presentes sobre a Revolução dos Cravos, que completa 40 anos na sexta-feira, Lula disse que o movimento viajou "mais rápido ao Brasil do que as próprias caravelas" de Cristóvão Colombo.

O golpe, que derrubou o regime que levou ao poder o ditador português António de Oliveira Salazar, significou, segundo o ex-presidente, um "aroma de liberdade, um cheiro da revolução que ocupou a América Latina e alguns países da África".

Para Lula, o ocorrido em Portugal foi uma "conquista de toda a humanidade".

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