PT e PMDB terão nova reunião por alianças, diz Raupp
Segundo presidente peemedebista, partidos devem se reunir em breve para discutir alianças regionais para as eleições de outubro
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2014 às 16h52.
Brasília - Os presidentes do PMDB e do PT , aliados que têm protagonizado um clima tenso nos últimos dias, devem se reunir em breve para discutir alianças regionais para as eleições de outubro, um dos principais ingredientes do mal-estar entre as duas siglas, afirmou nesta segunda-feira o presidente peemedebista, senador Valdir Raupp (RO).
De acordo com Raupp, a nova reunião, que também contará com a presença do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ficou acertada após encontro com a presidente Dilma Rousseff na manhã desta segunda-feira.
"Nós vamos possivelmente até quinta-feira marcar mais uma reunião com a cúpula do PMDB e do PT para discutir as alianças regionais, que estão causando nesse momento o maior estresse, o maior problema", disse Raupp a jornalistas.
"Há uma possibilidade de o Partido dos Trabalhadores abrir para discussão mais uns cinco, seis Estados, que ainda não estavam sendo discutidos, para alianças com o PMDB", afirmou, sem dizer quais seriam esses Estados.
As rusgas entre PT e PMDB são antigas, mas têm ficado mais evidentes nos últimos dias. A condução política da reforma ministerial que Dilma tem promovido para acomodar sua base, as alianças regionais e a relação do governo com o Congresso têm sido alvos de reclamações do PMDB, partido do vice-presidente da República, Michel Temer.
O acirramento chegou ao ponto de haver trocas de acusações entre lideranças das duas siglas, envolvendo inclusive o presidente do PT, Rui Falcão, e o líder da bancada peemedebista na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que chegou a propor um rompimento da aliança PT-PMDB.
No âmbito regional, a situação é grave no Rio de Janeiro, onde petistas querem apresentar candidatura própria em vez de apoiar a candidatura do atual vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), e no Ceará, Estado onde Dilma tem preferência por apoiar o governador Cid Gomes (Pros) a fazer seu sucessor. O líder da bancada peemedebista no Senado, Eunício Oliveira, no entanto, não abre mão de disputar o governo cearense.
"Não podemos é dinamitar as pontes, as pontes têm que estar sempre intactas para que a gente possa continuar avançando, conversando", disse Raupp a jornalistas, acrescentando que o partido preferencial para a formação de alianças do PMDB é o PT e vice-versa, nos moldes da aliança nacional.
Brasília - Os presidentes do PMDB e do PT , aliados que têm protagonizado um clima tenso nos últimos dias, devem se reunir em breve para discutir alianças regionais para as eleições de outubro, um dos principais ingredientes do mal-estar entre as duas siglas, afirmou nesta segunda-feira o presidente peemedebista, senador Valdir Raupp (RO).
De acordo com Raupp, a nova reunião, que também contará com a presença do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ficou acertada após encontro com a presidente Dilma Rousseff na manhã desta segunda-feira.
"Nós vamos possivelmente até quinta-feira marcar mais uma reunião com a cúpula do PMDB e do PT para discutir as alianças regionais, que estão causando nesse momento o maior estresse, o maior problema", disse Raupp a jornalistas.
"Há uma possibilidade de o Partido dos Trabalhadores abrir para discussão mais uns cinco, seis Estados, que ainda não estavam sendo discutidos, para alianças com o PMDB", afirmou, sem dizer quais seriam esses Estados.
As rusgas entre PT e PMDB são antigas, mas têm ficado mais evidentes nos últimos dias. A condução política da reforma ministerial que Dilma tem promovido para acomodar sua base, as alianças regionais e a relação do governo com o Congresso têm sido alvos de reclamações do PMDB, partido do vice-presidente da República, Michel Temer.
O acirramento chegou ao ponto de haver trocas de acusações entre lideranças das duas siglas, envolvendo inclusive o presidente do PT, Rui Falcão, e o líder da bancada peemedebista na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que chegou a propor um rompimento da aliança PT-PMDB.
No âmbito regional, a situação é grave no Rio de Janeiro, onde petistas querem apresentar candidatura própria em vez de apoiar a candidatura do atual vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), e no Ceará, Estado onde Dilma tem preferência por apoiar o governador Cid Gomes (Pros) a fazer seu sucessor. O líder da bancada peemedebista no Senado, Eunício Oliveira, no entanto, não abre mão de disputar o governo cearense.
"Não podemos é dinamitar as pontes, as pontes têm que estar sempre intactas para que a gente possa continuar avançando, conversando", disse Raupp a jornalistas, acrescentando que o partido preferencial para a formação de alianças do PMDB é o PT e vice-versa, nos moldes da aliança nacional.