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PSDB quer discutir receitas antes de votar meta fiscal

Domingos Sávio questionou sobretudo a previsão no relatório de receitas de arrecadar R$ 10 bilhões com a venda de terrenos na Amazônia

Reunião Ordinária da Comissão Mista de Orçamento (CMO): "Se nós aprovarmos, vamos ser chamados de irresponsáveis", afirmou o senador Paulo Bauer (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 14h44.

Brasília - O representante do PSDB na Comissão Mista de Orçamento (CMO), Domingos Sávio (MG), defendeu nesta terça-feira, 17, em reunião interna da comissão que sejam discutidas primeiro as mudanças no relatório de receitas do projeto de lei orçamentária de 2016 antes da votação do projeto que altera a meta fiscal de 2015.

Ele questionou sobretudo a previsão no relatório de receitas de arrecadar R$ 10 bilhões com a venda de terrenos na Amazônia.

Sávio disse que, definindo primeiro essas receitas o mais próximo da realidade, será possível votar, "por acordo", o projeto de lei da meta fiscal deste ano.

Segundo ele, essas previsões de receitas superestimadas "têm tudo a ver com o que está ocorrendo hoje com as contas públicas", que têm obrigado o governo a mudar a meta fiscal.

O senador Paulo Bauer (PSDB-SC) disse que a oposição está disposta a ajudar o governo na busca de recursos para suprir a retirada de R$ 10 bilhões com a venda de terrenos da Amazônia.

"Se nós aprovarmos, vamos ser chamados de irresponsáveis", afirmou.

Os parlamentares da CMO estão reunidos em uma sala para definir a pauta de votações da sessão desta terça da comissão.

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Sávio disse que, definindo primeiro essas receitas o mais próximo da realidade, será possível votar, "por acordo", o projeto de lei da meta fiscal deste ano.

Segundo ele, essas previsões de receitas superestimadas "têm tudo a ver com o que está ocorrendo hoje com as contas públicas", que têm obrigado o governo a mudar a meta fiscal.

O senador Paulo Bauer (PSDB-SC) disse que a oposição está disposta a ajudar o governo na busca de recursos para suprir a retirada de R$ 10 bilhões com a venda de terrenos da Amazônia.

"Se nós aprovarmos, vamos ser chamados de irresponsáveis", afirmou.

Os parlamentares da CMO estão reunidos em uma sala para definir a pauta de votações da sessão desta terça da comissão.

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